ISSN |
2237-9045 |
Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Graduação |
Modalidade |
Pesquisa |
Área de conhecimento |
Ciências Agrárias |
Área temática |
Agricultura, agroecologia e meio ambiente |
Setor |
Departamento de Fitotecnia |
Bolsa |
PIBIC/CNPq |
Conclusão de bolsa |
Sim |
Apoio financeiro |
Outros |
Primeiro autor |
Marcus Vinicius Franco Prados Júnior |
Orientador |
LAERCIO JUNIO DA SILVA |
Outros membros |
Ana Carolina Andrade Silva, Fernanda Martins de Souza Sampaio, Rubens Alves da Silva Junior |
Título |
Avaliação da tolerância ao déficit hídrico de sementes de soja submetidas ao atraso de colheita durante a germinação e desenvolvimento inicial de plântulas. |
Resumo |
As sementes de soja submetidas ao retardamento de colheita podem ter sua qualidade fisiológica reduzida, o que é evidenciado pela redução na germinação, vigor e desempenho em campo. A tolerância ao déficit hídrico na germinação e desenvolvimento inicial de plântulas é um parâmetro que pode ser usado para caracterizar a qualidade fisiológica de sementes. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a tolerância de sementes de soja, submetidas ao atraso de colheita, ao déficit hídrico durante a germinação e desenvolvimento inicial de plântulas. As sementes utilizadas no estudo foram as cultivares M6972IPRO e TMG4182. As sementes foram colhidas em três épocas distintas, estádio R8, aproximadamente R8 + 15 dias e aproximadamente R8 + 30 dias, o que consistiu nos tratamentos de retardamento de colheita. Em seguida foram realizados dois experimentos. O experimento 1 consistiu na realização de testes preliminares para caracterização dos lotes. Para tal foram realizados os testes de germinação, primeira contagem de germinação e comprimento de hipocótilo e de radícula. O experimento 2 consistiu na avaliação da germinação e do desenvolvimento inicial das plântulas de soja sob condições de estresse hídrico. Os tratamentos de estresse hídrico foram induzidos por polietileno glicol (PEG 6000). Foram utilizados os potenciais de zero, -0,3 MPa e -0,6 MPa. A testemunha consistiu na utilização das condições ideais para a germinação da espécie, ou seja, o substrato umedecido com água destilada e as sementes mantidas a 25ºC. Foram avaliados os seguintes parâmetros: percentagem de germinação, primeira contagem de germinação, comprimento de hipocótilo e de radícula. O primeiro experimento comprovou que há deterioração das sementes devido ao retardamento de colheita. As sementes que tiveram atraso na colheita obtiveram valores de germinação e de vigor menores se comparadas às colhidas em R8. No segundo experimento, as sementes submetidas ao retardamento de colheita foram mais sensíveis ao estresse hídrico. Os resultados observados evidenciam que o retardamento de colheita afeta a tolerância da sementes de soja ao déficit hídrico durante a germinação e desenvolvimento inicial de plântulas. As sementes da cultivar M6972IPRO se mostraram menos tolerantes ao estresse hídrico se comparadas à cultivar TMG4182. |
Palavras-chave |
soja, retardamento de colheita, estresse hídrico |
Forma de apresentação..... |
Oral, Painel |