Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 6436

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agricultura, agroecologia e meio ambiente
Setor Departamento de Fitotecnia
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro Outros
Primeiro autor Marcus Vinicius Franco Prados Júnior
Orientador LAERCIO JUNIO DA SILVA
Outros membros Ana Carolina Andrade Silva, Fernanda Martins de Souza Sampaio, Rubens Alves da Silva Junior
Título Avaliação da tolerância ao déficit hídrico de sementes de soja submetidas ao atraso de colheita durante a germinação e desenvolvimento inicial de plântulas.
Resumo As sementes de soja submetidas ao retardamento de colheita podem ter sua qualidade fisiológica reduzida, o que é evidenciado pela redução na germinação, vigor e desempenho em campo. A tolerância ao déficit hídrico na germinação e desenvolvimento inicial de plântulas é um parâmetro que pode ser usado para caracterizar a qualidade fisiológica de sementes. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a tolerância de sementes de soja, submetidas ao atraso de colheita, ao déficit hídrico durante a germinação e desenvolvimento inicial de plântulas. As sementes utilizadas no estudo foram as cultivares M6972IPRO e TMG4182. As sementes foram colhidas em três épocas distintas, estádio R8, aproximadamente R8 + 15 dias e aproximadamente R8 + 30 dias, o que consistiu nos tratamentos de retardamento de colheita. Em seguida foram realizados dois experimentos. O experimento 1 consistiu na realização de testes preliminares para caracterização dos lotes. Para tal foram realizados os testes de germinação, primeira contagem de germinação e comprimento de hipocótilo e de radícula. O experimento 2 consistiu na avaliação da germinação e do desenvolvimento inicial das plântulas de soja sob condições de estresse hídrico. Os tratamentos de estresse hídrico foram induzidos por polietileno glicol (PEG 6000). Foram utilizados os potenciais de zero, -0,3 MPa e -0,6 MPa. A testemunha consistiu na utilização das condições ideais para a germinação da espécie, ou seja, o substrato umedecido com água destilada e as sementes mantidas a 25ºC. Foram avaliados os seguintes parâmetros: percentagem de germinação, primeira contagem de germinação, comprimento de hipocótilo e de radícula. O primeiro experimento comprovou que há deterioração das sementes devido ao retardamento de colheita. As sementes que tiveram atraso na colheita obtiveram valores de germinação e de vigor menores se comparadas às colhidas em R8. No segundo experimento, as sementes submetidas ao retardamento de colheita foram mais sensíveis ao estresse hídrico. Os resultados observados evidenciam que o retardamento de colheita afeta a tolerância da sementes de soja ao déficit hídrico durante a germinação e desenvolvimento inicial de plântulas. As sementes da cultivar M6972IPRO se mostraram menos tolerantes ao estresse hídrico se comparadas à cultivar TMG4182.
Palavras-chave soja, retardamento de colheita, estresse hídrico
Forma de apresentação..... Oral, Painel
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