Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 6428

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Extensão
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Alimentos, nutrição e saúde humana
Setor Departamento de Nutrição e Saúde
Bolsa PIBEX
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro Outros
Primeiro autor Victória Esther Teixeira Reis
Orientador MARIA DO CARMO FONTES DE OLIVEIRA
Outros membros Alessandra da Silva, Amanda Katarine de Souza, ANA VLADIA BANDEIRA MOREIRA, CAROLINA ARAUJO DOS SANTOS, HATANNE CARLA FIALHO MORAES E LIMA, Mariana Rinaldi Carvalho, Tamires da Cunha Nogueira
Título Dinamização de ações extensionistas na orientação alimentar de crianças no contexto do consumo adequado de lipídios
Resumo Introdução: O consumo excessivo de alimentos de alto teor de gordura, encontra-se como fator preocupante, considerando sua associação com as dislipidemias infantis. Diante disso, percebe-se a necessidade de ações extensionistas para uma melhor compreensão e promoção de práticas e comportamentos alimentares e de saúde por meio da educação alimentar focando na formação de valores e do criticismo. Nesta perspectiva, o presente projeto é desenvolvido com crianças de 2 a 10 anos de idade, atendidas na Divisão de Saúde (DSA) e no Laboratório de Desenvolvimento Infantil (LDI) da Universidade Federal de Viçosa (UFV). Objetivos: Dinamizar ações extensionistas na alimentação infantil com enfoque no consumo adequado de lipídios. Mais especificamente pretende-se acompanhar a evolução nutricional e de saúde das crianças participantes, desenvolver rodas de conversa para aumentar a adesão as orientações dietéticas e promover atividades educativas com as crianças e seus cuidadores. Descrição das principais ações: Acompanhamentos nutricionais individuais na DSA e informações obtidas de recordatórios alimentares e de falas das crianças e responsáveis subsidiaram atividades educativas desenvolvidas. Dentre estas, destaca-se relatos sobre quais alimentos são ou não saudáveis; reconhecimento de figuras dos alimentos na pirâmide alimentar, focando nos que devem ser mais e menos consumidos e a aplicação de instrumento de avaliação de frequência alimentar adaptado com figuras de alimentos a serem coloridas pelas crianças. No LDI, atividades desenvolvidas compreenderam rodas de conversas com troca de experiências, oficinas culinárias e aplicação do mesmo questionário alimentar mencionado acima. Resultados alcançados até o momento: Na DSA foram registradas falas como: “Salgadinho faz dor de barriga e faz ‘a gente’ passar mal”. Outra fala demonstra as razões para o reduzido consumo de verduras: “entalam na garganta”. Em relação à essa criança, após conversas, o mesmo demonstrou estar disposto a experimentá-los. Além disso, após 2 meses, a mesma apresentou perda de peso, possivelmente devido do aumento do consumo de frutas e verduras e pela redução no consumo exagerado de salgadinhos e doces. Em relação à outra criança participante, após alguns atendimentos, verificou-se a mudança de hábito inadequado do uso de mamadeira para o uso de copos coloridos. No LDI as crianças demonstraram entusiasmo ao participarem das preparações nas oficinas culinárias, além de demonstrarem gostar de colorir os questionários com os alimentos consumidos durante a semana e serem participativas durantes as conversas sobre alimentação saudável. Conclusões: Provavelmente devido às adesões das orientações dietéticas, os acompanhamentos das crianças e suas avaliações antropométricas e nutricionais evidenciaram a evolução positiva de seus estados nutricionais, o maior entendimento sobre o que é a alimentação saudável e a mudança de hábitos alimentares inadequado.
Palavras-chave Orientação alimentar, criança, teor de gordura
Forma de apresentação..... Painel
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