ISSN | 2237-9045 |
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Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
Nível | Graduação |
Modalidade | Pesquisa |
Área de conhecimento | Ciências Humanas e Sociais |
Área temática | Saúde publica e ambiente |
Setor | Departamento de Geografia |
Bolsa | FAPEMIG |
Conclusão de bolsa | Não |
Apoio financeiro | FAPEMIG |
Primeiro autor | Ludmilla Alves Fernandes |
Orientador | EDSON SOARES FIALHO |
Outros membros | Robson Rodrigues Quina, Thalyta Varejão Miranda |
Título | Clima urbano e dengue na cidade do Rio De Janeiro: riscos e cenários em face das mudanças climáticas globais |
Resumo | A vida, sobretudo, humana é intrinsecamente relacionada aos condicionantes ambientais, dentre eles o tempo e o clima. Devido a isso, cresce o interesse e busca por informações concernentes a estudos climáticos e meteorológicos ligados à temática tanto das atividades desenvolvidas pelos seres humanos quanto às questões de saúde pública. Os elementos climáticos que mais influenciam o processo de transmissão da dengue são a temperatura e umidade relativa do ar e a precipitação. Como algumas doenças ocorrem predominantemente em certas zonas climáticas, muitas seguem um padrão sazonal na sua incidência, como é o caso da própria dengue, localizada principalmente na faixa tropical do planeta e apresentando maior ocorrência durante a estação chuvosa desses locais, concomitante com temperaturas mais elevadas. A incidência de casos de dengue flutua de acordo com as condições do tempo atmosférico, ou seja, ao aumento de temperatura, pluviosidade e umidade do ar. Nesta mesma perspectiva, o clima urbano torna-se um importante alimentador do processo de proliferação da doença, principalmente devido às características conservadoras de calor que as cidades proporcionam, mantendo as temperaturas dentro das faixas ideais de proliferação do mosquito e propiciando seu desenvolvimento de forma acelerada, favorecendo as epidemias. Dessa forma, presente trabalho visa contribuir com o debate sobre a temática com clima urbano e sua relação com a dengue, seguindo a linha proposta por MONTEIRO (1971, 1976) e MENDONÇA (2001), contribuindo para o entendimento do clima e suas possíveis relações com proliferação dos casos de dengue no município do Rio de Janeiro. A perspectiva metodológica refletirá a busca por uma abordagem multicausal devido ao envolvimento de aspectos geográficos, biológicos, entre outros na ocorrência de epidêmicas de dengue. A pesquisa consistiu, primeiramente, em um levantamento de referências bibliográficas especializadas sobre a temática, além dos dados coletados nos sites oficiais da Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro, INMET, Ministério da Saúde, entre outros. Posteriormente, através de softwares como o Excel, construiu-se um banco de informações estáticas e informações dinâmicas, tal como as ocorrências de dengue, distribuição de vetores e dados meteorológicos. O tratamento dos dados foi realizado através de softwares como Excel e Statistica, além do uso de ferramentas de SIG, como o sofware ArcGIS. |
Palavras-chave | Dengue, Clima Urbano, Rio de Janeiro |
Forma de apresentação..... | Painel |