Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 6394

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Saúde publica e ambiente
Setor Departamento de Geografia
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Ludmilla Alves Fernandes
Orientador EDSON SOARES FIALHO
Outros membros Robson Rodrigues Quina, Thalyta Varejão Miranda
Título Clima urbano e dengue na cidade do Rio De Janeiro: riscos e cenários em face das mudanças climáticas globais
Resumo A vida, sobretudo, humana é intrinsecamente relacionada aos condicionantes ambientais, dentre eles o tempo e o clima. Devido a isso, cresce o interesse e busca por informações concernentes a estudos climáticos e meteorológicos ligados à temática tanto das atividades desenvolvidas pelos seres humanos quanto às questões de saúde pública.
Os elementos climáticos que mais influenciam o processo de transmissão da dengue são a temperatura e umidade relativa do ar e a precipitação. Como algumas doenças ocorrem predominantemente em certas zonas climáticas, muitas seguem um padrão sazonal na sua incidência, como é o caso da própria dengue, localizada principalmente na faixa tropical do planeta e apresentando maior ocorrência durante a estação chuvosa desses locais, concomitante com temperaturas mais elevadas. A incidência de casos de dengue flutua de acordo com as condições do tempo atmosférico, ou seja, ao aumento de temperatura, pluviosidade e umidade do ar.
Nesta mesma perspectiva, o clima urbano torna-se um importante alimentador do processo de proliferação da doença, principalmente devido às características conservadoras de calor que as cidades proporcionam, mantendo as temperaturas dentro das faixas ideais de proliferação do mosquito e propiciando seu desenvolvimento de forma acelerada, favorecendo as epidemias.
Dessa forma, presente trabalho visa contribuir com o debate sobre a temática com clima urbano e sua relação com a dengue, seguindo a linha proposta por MONTEIRO (1971, 1976) e MENDONÇA (2001), contribuindo para o entendimento do clima e suas possíveis relações com proliferação dos casos de dengue no município do Rio de Janeiro. A perspectiva metodológica refletirá a busca por uma abordagem multicausal devido ao envolvimento de aspectos geográficos, biológicos, entre outros na ocorrência de epidêmicas de dengue. A pesquisa consistiu, primeiramente, em um levantamento de referências bibliográficas especializadas sobre a temática, além dos dados coletados nos sites oficiais da Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro, INMET, Ministério da Saúde, entre outros. Posteriormente, através de softwares como o Excel, construiu-se um banco de informações estáticas e informações dinâmicas, tal como as ocorrências de dengue, distribuição de vetores e dados meteorológicos. O tratamento dos dados foi realizado através de softwares como Excel e Statistica, além do uso de ferramentas de SIG, como o sofware ArcGIS.
Palavras-chave Dengue, Clima Urbano, Rio de Janeiro
Forma de apresentação..... Painel
Gerado em 0,68 segundos.