Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 6391

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Extensão
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Políticas públicas e desenvolvimento social
Setor Departamento de Economia Doméstica
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Rodrigo Fernandes Pereira
Orientador Andressa Santos Gonçalves
Outros membros MARIA DAS DORES SARAIVA DE LORETO
Título Situação econômico-financeira dos componentes de saneamento básico de trinta e seis municípios da Bacia do Rio Suaçuí
Resumo Com o crescimento desordenado das cidades, têm-se exigido cada vez mais reais melhorias nas condições de saneamento básico dos municípios. Nesse sentido, as políticas de saneamento devem ser articuladas à outras políticas para promover o desenvolvimento urbano sustentável. Para tal, a Lei Federal n° 11.445/2007 estabelece a elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico, como instrumento de planejamento para a prestação dos serviços públicos de saneamento básico, que deverá atender aos princípios fundamentais estabelecidos na lei. Como parte integrante desse plano, tem-se o estudo da situação econômico-financeira dos componentes de saneamento básico do município. O presente trabalho teve como objetivo analisar a situação econômico-financeira dos serviços de saneamento básico de 36 municípios da Bacia do Rio Suaçuí, avaliando os quatro pilares do saneamento básico: abastecimento de água, esgotamento sanitário, resíduos sólidos e a drenagem urbana, os quais proporcionam indicativos sobre sua viabilidade e sustentabilidade. A metodologia adotada para a concretização dos objetivos foi dividida em quatro fases: Capacitação, obtenção dos dados, tratamento dos dados e apresentação da situação econômico-financeira dos componentes de saneamento básico da Bacia do Rio Suaçuí. De acordo com as análises realizadas, sugere-se que, de forma geral, todos os municípios estudados da Bacia do Rio Suaçuí não possuem sustentabilidade econômica na prestação dos serviços de saneamento básico, uma vez que, em todos os municípios nos quais há alguma cobrança ou financiamento, este é insuficiente para atender os gastos realizados com os serviços, implicando em um déficit no quadro final das finanças. Para o abastecimento de água, nesta microrregião, Goiabeira, Galileia e Mathias Lobato foram os municípios com o maior índice de atendimento de água e Frei Lagonegro o que apresentou o menor índice, sendo que somente 18,6% da população era atendida com serviço de abastecimento de água. Na grande maioria dos municípios da Bacia do Rio Suaçuí, o esgotamento sanitário não suporta a capacidade de vazão dos consumidores, já que não existe Estação de Tratamento de Esgoto. Quanto ao eixo de drenagem urbana, este se mostra insuficiente em todos os municípios estudados da Bacia em questão, gerando uma série de transtornos como: alagamentos, enxurradas, carga de sedimentos, poeira, doenças, etc. E no pilar de resíduos sólidos, a grande maioria dos municípios da Bacia do Rio Suaçuí não possuem um sistema de descarte correto de resíduos sólidos, sendo ainda utilizados lixão para deposição dos resíduos. Com isso, conclui-se que o saneamento básico é um fator fundamental, mas não único, para a melhoria da qualidade de vida da população, devendo buscar um modelo de que contemple desenvolvimento sustentável, econômicos e social, de tal forma que as necessidades básicas de cada indivíduo possam ser satisfeitas.
Palavras-chave Saneamento básico, sustentabilidade, econômica
Forma de apresentação..... Oral, Painel
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