ISSN |
2237-9045 |
Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Graduação |
Modalidade |
Pesquisa |
Área de conhecimento |
Ciências Exatas e Tecnológicas |
Área temática |
Alimentos, nutrição e saúde humana |
Setor |
Departamento de Tecnologia de Alimentos |
Bolsa |
PIBIC/CNPq |
Conclusão de bolsa |
Não |
Apoio financeiro |
CAPES, CNPq, FAPEMIG |
Primeiro autor |
Marciano Marques de Oliveira |
Orientador |
ANTONIO FERNANDES DE CARVALHO |
Outros membros |
Guilherme Miranda Tavares |
Título |
Impacto da modificação estrutural de proteinas sobre sua coacervação complexa |
Resumo |
Este trabalho relata o impacto de modificações estruturais da β-lactoglobulina (β-LG) em sua coacervação complexa com a Lactoferrina (LF). LF é a proteína básica majoritária do leite bovino, já a β-LG é a proteína ácida presente em maior quantidade no soro de leite bovino e apresenta principalmente duas variantes genéticas β-LG A e β-LG B que se diferem apenas pela substituição de dois aminoácidos. A β-LG A é ligeiramente mais hidrofóbica e ligeiramente mais eletronegativa que a β-LG B. Neste trabalho avaliou-se o impacto da lactosilação da β-LG no seu processo de coacervação complexa com a LF tendo como parâmetros de avaliação a gama de concentrações, permitindo a coacervação, e o rendimento de recuperação proteica na fase coacervada. Foi conduzido um estudo comparativo, entre β-LG nativa e sua forma com 30% de lactosilação. Tanto para a β-LG nativa quanto para a β-LG lactosilada, três diferentes misturas foram estudadas segundo a variante genética da β-LG presente: β-LG A, β-LG B e uma mistura equimolar das duas variantes. Após a mistura da LF com um excesso de β-LG, coacervados foram formadas numa determinada faixa de pH (5,4 e 6,0). No entanto, apenas o pH de 5,5 foi escolhido para efeito de comparação entre os tratamentos. Uma gama de concentrações de LF variando entre 0 e 0,05 mM e de β-LG variando entre 0 e 0,5 mM foram testadas. Para cada mistura foi avaliado o tipo de estrutura formada (coacervados ou agregados) por microscopia ótica e o rendimento de coacervação (para as misturas onde coacervados foram observados) por cromatografia líquida. A lactosilação da β-LG afetou drasticamente as razões molares (β-LG/LF), permitindo a coacervação. Grande dependência da variante genética da β-LG também foi observada nas razões molares (β-LG/LF), permitindo a coacervação. A recuperação de proteínas nos coacervados apresentou uma ampla variação e se mostrou dependente do estado estrutural da β-LG. Foi observado um máximo de recuperação proteica nos coacervados superior a 75% quando a β-LG nativa estava presente, enquanto um máximo de 65 % de recuperação proteica foi obervado na presença da β-LG lactosilada. Independente do estado estrutural da β-LG, a LF se mostrou mais propensa a formar coacervados com sua isoforma A, levando a um maior rendimento de coacervação. |
Palavras-chave |
β-Lactoglobulina, Lactoferrina, Coacervação |
Forma de apresentação..... |
Oral, Painel |