ISSN |
2237-9045 |
Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Graduação |
Modalidade |
Pesquisa |
Área de conhecimento |
Ciências Biológicas e da Saúde |
Área temática |
Saúde publica e ambiente |
Setor |
Departamento de Medicina e Enfermagem |
Bolsa |
CNPq |
Conclusão de bolsa |
Sim |
Apoio financeiro |
CNPq |
Primeiro autor |
Monica Maria Lopes do Carmo |
Orientador |
ERICA TOLEDO DE MENDONCA |
Outros membros |
DEISE MOURA DE OLIVEIRA, Tiago da Silva Felipe, Vanessa Soares Martins |
Título |
Cuidados paliativos oncológicos nas redes de atenção à saúde: uma reflexão necessária |
Resumo |
Os cuidados paliativos (CP) oncológicos apresentam-se como integrante importante da linha de cuidados de pacientes com câncer em doença avançada, e sua efetivação garante o atendimento das necessidades dos indivíduos e seu núcleo familiar num momento peculiar da doença. No entanto, percebe-se que muitas vezes essa assistência é descontínua e/ou totalmente dependente do nível terciário, evidenciando uma fragilidade nos fluxos e contra-fluxos das redes de atenção à saúde (RAS). O presente estudo tem como objetivo refletir sobre os CP oncológicos na Atenção Primária à Saúde (APS) e sua inserção na RAS no âmbito do Sistema Único da Saúde (SUS). Métodos: este estudo representa resultados do projeto de pesquisa intitulado “Cuidados paliativos oncológicos na rede de atenção à saúde do município de Viçosa, MG: demandas e necessidades em saúde e enfermagem”. As questões aqui colocadas para reflexão emergiram da experiência de docentes e acadêmicos de cursos da área da saúde de uma universidade pública do interior de Minas Gerais, que, ao realizarem pesquisas de iniciação científica e ações extensionistas vinculadas à Liga Acadêmica de Oncologia junto a indivíduos em CP oncológicos e sua família identificaram deficiências na RAS no fornecimento dos CP. Discussão: evidências apontam que a rede de atenção oncológica ainda não está suficientemente estruturada para possibilitar aos pacientes oncológicos o acesso tempestivo e equitativo ao diagnóstico e tratamento de câncer. Ademais, a efetivação dos serviços de CP na RAS encontra-se fragilizada, resultando na descontinuidade do cuidado ao paciente oncológico. Algumas dificuldades relacionadas aos CP oncológicos no nível primário de atenção são: ausência de uma formação específica para tal, falta de estrutura para realizar tais ações fora dos espaços institucionais – onde normalmente os CP ocorrem – ausência de retaguarda dos serviços especializados, ineficácia em referência e contrarreferência, etc. Além disso alguns autores ainda colocam que a inexistência dessas condições gera problemas de organização do processo de trabalho, servindo de discurso justificador para a exclusão da atenção continuada ao paciente em fase terminal no contexto da APS. Diante de tais entraves para a implementação e/ou efetivação dos CP na RAS torna-se necessário adoção de medidas para sua solução. Conclusões: essas reflexões sinalizam para a importância da abordagem do tema de CP junto aos profissionais de saúde em formação e de ações de educação permanente, além da criação de serviços de CP vinculados a ligas acadêmicas e projetos de extensão universitária voltados para o tema em questão, de forma (re)orientar as práticas e aproximar o estudante/futuro profissional deste cuidado holístico ofertado ao paciente e aos seus familiares, contribuindo para a efetivação de uma RAS integrada e efetiva. |
Palavras-chave |
Cuidados Paliativos Oncológicos, Redes de Atenção à Saúde, Atenção Primária à Saúde |
Forma de apresentação..... |
Painel |