Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 6343

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Ensino
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Clínica Animal (análises clínicas)
Setor Departamento de Veterinária
Bolsa Outros
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro Outros
Primeiro autor Lucas Drumond Bento
Orientador LEANDRO ABREU DA FONSECA
Outros membros Fabricia Modolo Girardi, Pedro Ancelmo Nunes Ermita, Wilson Pinheiro de Carvalho Filho
Título Dinâmica da glicose, insulina, frutosamina e lipoproteínas em equinos submetidos ao teste oral de glicose (TOG) e teste intravenoso combinado de glicose e insulina (TICGI)
Resumo Introdução: A resistência insulina (RI) em equinos é descrita como causa de alterações importantes como a laminite. Objetivo: O presente trabalho teve como objetivo avaliar a glicemia, insulinemia, proteínas glicosiladas e lipoproteínas em equinos sadios, não obesos e submetidos aos testes de RI. Metodologia: Foram utilizados sete equinos, adultos, sem raça definida, submetidos ao teste oral de glicose (TOG) e ao teste intravenoso combinado de glicose e insulina (TICGI), após jejum prévio de 12 horas. Os animais apresentavam-se clinicamente hígidos e sem alterações no hemograma e exames bioquímicos de função hepática e renal, realizados previamente. No TOG foi administrado xarope de milho (KARO®) na dose de 15mL/100kg, e coletadas amostras de sangue em três tempos: T0 (basal); T60 (60 minutos após); T90 (90 minutos após). No TICGI foi realizada uma sobrecarga de glicose por via intravenosa (150mg/kg de glicose 50%), seguida da administração de insulina pela mesma via (0,10U/kg). As amostras de sangue foram coletadas em seis tempos: T0 (basal); T5 (5 minutos após); T15 (15 minutos após); T30 (30 minutos após); T45 (45 minutos após) e T60 (60 minutos após); Em todos os tempos de ambos os testes, foram avaliados os níveis séricos ou plasmáticos de insulina, glicose, lactato, frutosamina, colesterol, HDL, LDL, VLDL, triglicerídeos, proteína total, albumina e globulina. Foi utilizado para análise estatística o teste de Sidak, calculando a análise de variância (ANOVA); quando os dados não apresentaram uma distribuição normal foi empregado o teste de Kruskal-Wallis, buscando relacionar a variação dos parâmetros laboratoriais com os tempos de coleta em cada teste. Resultados: Foram verificados resultados estatisticamente significativos entre os tempos estabelecidos para insulina e frutosamina. Os demais parâmetros realizados não apresentaram variação estatística significativa em ambos os testes. No TICGI a insulina apresentou variação estatística a partir do T5, retornando apenas no T60, quando seu valor foi igual estatisticamente ao T0, sem que sejam observadas quaisquer outras alterações clínicas ou laboratoriais. Neste mesmo teste a frutosamina apresentou elevação significativa a partir do T15, retornando para os níveis basais no T60, quando estatisticamente seu valor foi igual ao T0. No TOG, os valores de insulina e frutosamina séricas aumentaram estatisticamente no T60, quando comparado ao T0, porém não foi observado retorno ao valor basal no final do teste (T90). Conclusões: No TICGI os resultados sugerem que em animais hígidos, a homeostase glicêmica foi eficiente, favorecendo a ligação da glicose em excesso à albumina, contribuindo assim para o aumento da frutosamina em parte dos tempos de coleta. Já no TOG, é possível que devido a administração por via oral e consequentemente maior tempo para absorção da glicose, sejam necessários mais tempos de coleta, para observar a redução dos níveis séricos e o restabelecimento dos valores basais.
Palavras-chave Resistência à insulina, cavalos, síndrome metabólica
Forma de apresentação..... Oral, Painel
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