Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 6341

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia e manejo de doenças e pragas de plantas
Setor Departamento de Entomologia
Bolsa PIBITI/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Eliete Meire de Paula Silva
Orientador MARCELO COUTINHO PICANCO
Outros membros Cleovan Barbosa Pinto , Elizeu de Sá Farias, ELSON SANTIAGO DE ALVARENGA, Viviane Manuela Bernardes Silva Magalhães
Título Potencial inseticida de novas amidas sobre a broca das cucurbitáceas
Resumo A descoberta e síntese de novas moléculas com potencial inseticida é muito importante devido ao desenvolvimento de resistência de populações de insetos praga aos produtos que vigoram no mercado. A síntese de novas amidas derivadas de moléculas naturais é uma forma de obtenção de novos inseticidas. As moléculas naturais são modificadas de forma a se obter moléculas mais estáveis. Nesse sentido, o objetivo desse trabalho foi testar a atividade inseticida de 17 amidas sintéticas e determinar sua toxicidade a broca das cucurbitáceas, Diaphania hyalinata. As amidas foram sintetizadas no Departamento de Química, e os bioensaios foram conduzidos no laboratório de Manejo Integrado de Pragas da UFV. A D. hyalinata é praga chave das cucurbitáceas devido ao fato das lagartas dessa espécie se alimentarem de folhas, ramos, brotos jovens e, principalmente, dos frutos. Os ensaios foram divididos em duas etapas: seleção das amidas com potencial inseticida e posterior determinação da curva dose-mortalidade para as amidas selecionadas. Na seleção, o delineamento experimental foi inteiramente casualizado com seis repetições. Cada repetição foi constituída por dez lagartas de segundo instar acondicionadas em potes de 125mL. As lagartas foram pesadas e tratadas com solução das amidas diluídas em acetona. Foi feita aplicação tópica na dose de A dose utilizada foi 30 mg de substância por grama de massa corporal do inseto aplicada com uma microseringa de 10µL. Cada lagarta recebeu 0,5µL da solução. O controle foi tratado com acetona. Foi utilizada a piperina como padrão de eficiência. Após a aplicação dos tratamentos, as lagartas foram alimentadas com pedaços de folha de chuchu e a mortalidade foi avaliada após 48 horas. Os dados foram submetidos a ANOVA e as médias foram agrupadas pelo teste Scott-Knott a p<0.05. A curva dose mortalidade foi determinada a partir da aplicação de doses crescentes das amidas que causaram mortalidade superior a 80% (1 e 17) e da piperina, de forma a se obter mortalidades variando entre 1% e 99%. As condições experimentais foram similares ao ensaio de seleção. A mortalidade dos tratamentos foi corrigida em relação à mortalidade do controle usando-se a formula de Abbott e os dados foram submetidos a análise de regressão de Probit. A amida 1 apresentou maior toxicidade a D. hyalinata, evidenciada pelo menor valor de DL50 (1,84). A DL50 da amida 17 não diferiu da do padrão piperina pelo intervalo de confiança a 95% de probabilidade. A amida 17 apresentou o maior coeficiente angular na equação de regressão. Isso indica que pequenos incrementos na dose dessa amida causam maior variação na mortalidade da praga. Portanto, as amidas 1 e 17 possuem potencial inseticida para o controle de Diaphania hyalinata.
Palavras-chave Moléculas inseticidas, broca das cucurbitáceas, amidas sintéticas
Forma de apresentação..... Oral
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