Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 6340

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Zoologia
Setor Departamento de Entomologia
Bolsa PROBIC/FAPEMIG
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG, FUNARBE
Primeiro autor Shaiene Maria da Silva
Orientador EUGENIO EDUARDO DE OLIVEIRA
Outros membros Hudson Vaner Ventura Tomé, Huendy Ferreira Júlio, Karina Lelis Lopes, Wilson Rodrigues Valbon
Título Larvas de Aedes aegypti são capazes de perceber o predador Belostoma anurum?
Resumo Insetos predadores desempenham um papel importante no controle biológico de larvas de mosquitos transmissores de doenças. A barata d’água, Belostoma anurum (Hemiptera: Belostomatidae), é um exemplo de predador generalista que se alimenta de pequenos invertebrados aquáticos que incluem larvas de Aedes aegypti. Com isso, este trabalho foi desenvolvido com objetivo de investigar se há alterações no comportamento locomotor das larvas de Aedes aegypti (Diptera: Culicidae), diante da presença do inseto predador B. anurum ou de seus possíveis sinais químicos liberados na água. Para isso, foram realizados dois bioensaios de comportamento larval, sendo um na presença do predador e outro na água previamente exposta ao predador. No experimento para avaliar a presença do predador foram utilizados os seguintes tratamentos: 20 larvas de 4° instar (L4) de A. aegypti com uma ninfa de 2º instar da barata d’água previamente alimentada com larvas de A.aegypti durante 24 h; 20 larvas de A aegypti com uma ninfa de barata d’água em jejum por 24 horas e o controle contendo somente 20 larvas de mosquitos. No experimento para avaliar sinais químicos de B. anurum liberados na água, os tratamentos foram: 20 larvas de A. aegypti em água exposta ao predador alimentado por três dias; 20 larvas de A. aegypti em água exposta ao predador em jejum e o controle contendo apenas água destilada. Foram realizadas cinco repetições, constituídas de 20 larvas de A. aegypti em placas de Petri com 10 mL de água dos tratamentos. A atividade locomotora das larvas foi gravada durante 15 minutos com uma câmera de vídeo acoplada a um computador equipado com software de monitoramento de atividade (Sistema de VideoTrack) e convertida em pixels. A água e as larvas das placas foram substituídas após cada repetição. Os dados obtidos foram submetidos a análise de variância (ANOVA) através do software SigmaPlot 12.5. As análises demonstraram que não houve diferença significativa no comportamento larval de A. aegypti para os tratamentos em ambos os sets de bioensaios. Esses resultados sugerem que larvas de A. aegypti não são capazes de reconhecer nem tampouco mudar seu comportamento na presença do predador B. anurum ou pela água expostas a ele previamente.
Palavras-chave Comportamento larval, insetos aquáticos, predação
Forma de apresentação..... Painel
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