Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 6294

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia e manejo de doenças e pragas de plantas
Setor Departamento de Entomologia
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Mirian Filgueira Pimentel
Orientador MARCELO COUTINHO PICANCO
Outros membros Cleovan Barbosa Pinto , Renata Cordeiro dos Santos, Renato de Almeida Sarmento , Tarcísio Visintin da Silva Galdino
Título Determinação da melhor unidade amostral para Frankliniella schultzei no Cultivo da Melancia
Resumo O tripes Frankliniella schultzei (Thysanoptera: Thripidae) é praga-chave da melancia, causando redução na produção pela sucção do conteúdo celular, transmissão de viroses e injeção de toxinas. Para que se realize o controle integrado de F. schultzei é necessário a construção de planos de amostragem que possibilitem a tomada de decisão. Como o tripes ataca diretamente a folha, esta pode ser utilizada para amostragem. No entanto, a melancia possui vários ramos com folhas em diferentes posições, o que torna necessário a determinação da melhor folha a ser utilizada como amostra. Assim, o objetivo deste trabalho foi a determinação da melhor unidade amostral para construção de planos de amostragem para F. schultzei no cultivo da melancia. Para isso, cerca de 100 plantas aleatórias foram avaliadas em lavouras comerciais de melancia em Formoso do Araguaia, TO. Em cada planta foram anotados a posição das folhas em um ramo e a densidade de F. Schultzei em cada folha através da contagem direta. Foram avaliadas plantas nos estágios vegetativo, floração e frutificação. Foram calculadas a frequência da presença das folhas no ramo e as densidades relativas (tripes. folha-1) e absolutas (tripes. ramo-1) de F. schultzei. Na seleção da melhor amostra foram considerados os critérios de frequência de presença da folha (>80%), representatividade (correlação significativa e positiva e maior coeficiente angular entre as densidades relativas e absolutas do tripes) e precisão (variância relativa <25%). No estágio vegetativo as 6 folhas mais apicais foram pré-selecionadas por apresentarem frequência >80%, variância relativa <25% e correlações significativas (P<0,05). No estágio de floração as 11 folhas mais apicais foram selecionadas pelos mesmos critérios. No estágio de frutificação as 6 folhas mais apicais foram pré-selecionadas não obtendo correlação significativa entre as densidades apenas na folha 3. A folha 1, tanto no estágio vegetativo quanto na floração e frutificação, foi selecionada por apresentar o maior coeficiente angular. Deste modo, concluímos que a melhor unidade amostral para F. Schultzei no cultivo da melancia em todos os estágios é a folha mais apical do ramo, pois esta é representativa, precisa e possui alta frequência.

Agradecimentos: FAPEMIG pelas bolsas e recursos concedidos
Palavras-chave Frankliniella schultzei, unidade amostral, MIP
Forma de apresentação..... Oral
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