ISSN |
2237-9045 |
Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Graduação |
Modalidade |
Pesquisa |
Área de conhecimento |
Ciências Agrárias |
Área temática |
Biologia e manejo de doenças e pragas de plantas |
Setor |
Departamento de Entomologia |
Bolsa |
FAPEMIG |
Conclusão de bolsa |
Sim |
Apoio financeiro |
CAPES, CNPq, FAPEMIG, FUNARBE |
Primeiro autor |
Lucas de Paulo Arcanjo |
Orientador |
MARCELO COUTINHO PICANCO |
Outros membros |
Breno Gomes Barbosa, Jhersyka da Silva Paes, Jhulyana Sanches Ferreira, Tarcísio Visintin da Silva Galdino |
Título |
Flutuação populacional e distribuição espacial da seca da mangueira e de seu besouro vetor |
Resumo |
A seca da mangueira, causada pelo fungo Ceratocystis fimbriata, é uma das principais doenças na cultura da manga. O besouro Hypocryphalus mangiferae tem sido descrito como um dos principais vetores desta doença. Estudos de flutuação populacional e distribuição espacial de patógenos e seus vetores podem fornecer informações importantes no entendimento da dispersão do patógeno e o papel dos vetores na dinâmica de doenças, e assim auxiliar no seu controle. Dessa forma, os objetivos foram: (i) estudar a flutuação populacional do ataque de C. fimbriata e H. mangiferae e (ii) a distribuição espacial desses organismos em pomares de manga. O trabalho foi conduzido em um pomar comercial de manga da variedade espada localizado no município de Itaocara-RJ, durante o período de junho de 2012 à julho de 2015. Mensalmente foram avaliados o número de plantas atacadas por H. mangiferae e a densidade desses insetos, como também o número de plantas infectadas por C. fimbriata e a severidade da doença. Para a análise dos dados de distribuição espacial da doença e das coleobrocas foi utilizada o semivariograma que é uma ferramenta da geoestatística que calcula a dependência espacial entre duas amostras. Feito isso foi selecionado um modelo de distribuição espacial e posteriormente, utilizou-se a metodologia da Krigagem para construção dos mapas de distribuição espacial do besouro e da doença. A temperatura, umidade relativa do ar e precipitação foram monitoradas durante todo período experimental. A partir dos resultados pode-se observar o aumento da percentagem de árvores atacadas pelo besouro e infectadas pelo fungo com o passar do tempo. Além disso, a percentagem de mangueiras atacadas pelo besouro foi sempre maior do que a percentagem de mangueiras infectadas pelo fungo. Não observou-se sazonalidade da flutuação desses organismos provavelmente devido as condições climáticas que foram ideais durante todo o experimento. Através dos mapas de distribuição espacial do fungo e do besouro observa-se uma grande sobreposição entre esses organismos. É possível perceber também que os novos focos de ataque por C. fimbriata no pomar foram precedidos pela colonização de plantas pelos besouros. Portanto, nossos resultados sugerem que a flutuação populacional do fungo C. fimbriata e do besouro H. mangiferae não apresentam sazonalidade. Além disso há uma sobreposição da ocorrência do fungo e do vetor no espaço, entretanto os novos focos da doença, foram precedidas pelo ataque do besouro. |
Palavras-chave |
Ceratocystis fimbriata, Hypocryphalus mangiferae, flutuação populacional |
Forma de apresentação..... |
Oral, Painel |