Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 6269

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agricultura, agroecologia e meio ambiente
Setor Departamento de Fitotecnia
Bolsa CAPES
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES
Primeiro autor Steliane Pereira Coelho
Orientador JOAO CARLOS CARDOSO GALVAO
Outros membros Jeferson Giehl, Lamara Freitas Brito, Silvane de Almeida Campos, Tamara Rocha dos Santos
Título Influência de Azospirillum brasiliense no crescimento de milho em manejo orgânico e convencional
Resumo A bactéria Azospirillum brasiliense é fixadora de nitrogênio, sendo uma alternativa para o suprimento de parte do nitrogênio necessário à cultura do milho. Assim, uma das alternativas ao aporte de nitrogênio na agricultura orgânica, é o uso de bactérias diazotróficas, como o A. brasiliense. O objetivo do trabalho foi avaliar o crescimento da cultura do milho em diferentes manejos, sob inoculação de A. brasiliense. O experimento foi instalado no delineamento esquema fatorial 6 x 2, sendo seis tipos de manejo na presença ou ausência da inoculação com A. brasiliense. O delineamento foi o de blocos casualizados, com quatro repetições. Os tipos de manejos foram: Plantio direto convencional (PDC1) sem adubação; PDC2 com adubação mineral na dose de 150Kg ha-1 formulado 8-28-16 + 50 kg de ureia em cobertura; PDC3 com adubação mineral na dose de 300Kg ha-1 formulado 8-28-16 + 100 kg de ureia em cobertura; plantio direto orgânico (PDO1) com 40 m3 de composto orgânico; PDO2 com 20m3 composto orgânico e PDO3 adubação com 40 m3 de composto + consórcio com feijão-de-porco. A variedade de milho utilizada foi a AL Bandeirante, com população de 50.000 plantas ha-1. A semeadura do feijão-de-porco foi realizada na densidade de 6 plantas por metro linear, simultaneamente ao plantio do milho, na mesma linha de plantio. A inoculação foi realizada nas sementes, utilizando o inoculante comercia líquido, AZOTOTAL®, que contém a bactéria A. brasilense, estirpes Abv5 e Abv6, em concentração mínima de 2x108 células viáveis mL-1. A dose utilizada foi de 100 ml ha-1 do inoculante. Foi avaliado o arranque inicial do milho: altura de planta, diâmetro de caule, massa seca da parte aérea. As avaliações foram feitas em dois estádios fenológicos ao longo do ciclo da cultura, V4 e V12. Os dados foram analisados por meio de análise de variância, e as médias comparadas utilizando o teste de Tukey, adotando-se o nível de 5% de probabilidade. O tratamento PDO3 obteve a maior média para altura de plantas e para diâmetro de colmo em V12. O manejo orgânico mantêm a fertilidade do solo, proporcionando o desenvolvimento adequado das culturas. O tratamento PDC1, que recebeu adubação zero, obteve as menores médias para todas as características avaliadas. Demostrando incapacidade desse tratamento de sustentar o desenvolvimento adequado das plantas. Porém, quando este tratamento foi inoculado, proporcionou plantas mais altas (estádio V4) em relação ao não-inoculado, com médias significativamente iguais aos demais tratamentos. O efeito marcante da inoculação ocorreu no tratamento com baixa fertilidade. O manejo orgânico favorece o crescimento das plantas de milho.
Palavras-chave Agricultura orgânica, bactéria diazotrófica, Zea mays
Forma de apresentação..... Painel
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