Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 6262

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Água e solos
Setor Departamento de Química
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Ana Carolina Pereira Paiva
Orientador MARIA ELIANA LOPES RIBEIRO DE QUEIROZ
Outros membros ANDRE FERNANDO DE OLIVEIRA, ANTONIO AUGUSTO NEVES
Título Remoção dos Inseticidas Clorpirifós e Endosulfan de Água Potável pelo Emprego de Irradiação Ultravioleta
Resumo Ana Carolina Pereira Paiva (IC)*, Maria Eliana L. R de Queiroz (PQ), André. F. de Oliveira (PQ), Antônio, A. Neves (PQ), Fernanda Fernandes Heleno (PQ).
Departamento de Química, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG, Brasil, cep 36570-000.*e-mail: ana.paiva3@ufv.br
A presença de agrotóxicos em águas superficiais pode causar depreciação da qualidade de águas destinadas ao consumo humano. O tratamento de água convencional para obtenção de água potável nem sempre é eficiente para remover resíduos de agrotóxicos. Assim, o emprego de técnicas de remoção desses resíduos se torna necessário. A proposta deste trabalho é avaliar a remoção dos inseticidas clorpirifós e endosulfan em água, pelo emprego de irradiação ultravioleta como agente de degradação. Foram avaliados a variação do pH, da temperatura e a presença de H2O2 no meio reacional para remoção dos agrotóxicos. Para tal, através de um planejamento fatorial, foram realizados 20 experimentos, em que 700,0 mL de amostra contendo os inseticidas na concentração de 1,0 e 0,8 mg L-1, respectivamente, foram irradiados durante 30 min, com lâmpada germicida TUV Sylvania® de 15W. Foram avaliadas a adição de H2O2 nas concentrações de 5 e 10 mmol L-1, pH de 3, 7 e 11 e as temperatura de 15, 25 e 35 °C. A técnica microextração líquido-líquido dispersiva (MELLD) foi validada para determinação de resíduos de clorpirifós e endosulfan nas amostras de água por cromatografia gasosa com detector por ionização em chama (MELLD-CG/DIC). O método proposto para determinação dos agrotóxicos em água apresentou simplicidade, rapidez e baixo custo, principalmente por minimizar a quantidade de amostra (5 mL) e solventes orgânicos (100 µL do solvente extrator, tolueno e 500 µL do solvente dispersor, acetona). Além disso, mostrou-se eficaz na extração dos agrotóxicos, obtendo-se baixos limites de detecção (121 µg L-1, 61 µg L-1) e de quantificação (400 µg L-1, 200 µg L-1) para clorpirifós e endosulfan, respectivamente, faixa linear entre 400 a 1000 µg L-1 e r = 0,995 para o clorpirifós e entre 200 a 800 µg L-1 e r = 0,996 para o endosulfan. Foram obtidos coeficientes de variação entre 6,2 e 12,9 % para a precisão do método, fator de enriquecimento de 49,7 e 44,8 % e eficiência de extração de 84,5 (clorpirifós) e 76,3 % (endosulfan). Os ensaios de fotodecomposição apresentaram porcentagem de degradação de até 50 % para ambos agrotóxicos em todos os testes realizados. Para os meios com pH 3,0 e 11,0, as porcentagens de degradação variaram de 32 a 50 % para o clorpirifós e 30 a 35 % para o endosulfan. As temperaturas de 15 e 35 °C também não alteraram a degradação dos agrotóxicos, que variaram de 30 a 50 % entre as temperaturas mais baixas e as mais altas. Já a presença de H2O2 como oxidante no meio aumentou a porcentagem para 76 a 90 % de degradação para clorpirifós e 70 a 86 % para endosulfan. Os ensaios a 35 °C, pH 3,0 e H2O2 a 10 mmol se mostraram os mais eficientes para degradação dos agrotóxicos estudados.
Palavras-chave Degradação, água, cromatografia gasosa
Forma de apresentação..... Painel
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