Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 6261

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia e manejo de doenças e pragas de plantas
Setor Departamento de Fitotecnia
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Naira Moreli de Freitas
Orientador FRANCISCO CLAUDIO LOPES DE FREITAS
Título Misturas de herbicidas para o controle da trapoeraba e o efeito da deriva na cultura do café
Resumo As espécies de trapoeraba Commelina benghalensis e C. diffusa estão entre as principais plantas infestantes na cultura do café, devido à dificuldade de controle nos primeiros anos de cultivo e à sensibilidade do café aos herbicidas utilizados. Objetivou-se com esse trabalho avaliar herbicidas/misturas de herbicidas sobre a eficácia no controle das espécies de trapoeraba e efeito de deriva na cultura café, bem como o efeito das interações entre as misturas. Para tal, foram conduzidos dois experimentos, sendo o primeiro em esquema fatorial 12x2, com 12 herbicidas/misturas (glyphosate, glyphosate + metsulfuron-methyl, glyphosate + flumioxazin, glyphosate + 2,4-D, glyphosate + oxyfluorfen, glyphosate + carfentrazone, metsulfuron-methyl, flumioxazin, 2,4-D, oxyfluorfen, carfentrazone e testemunha) e duas espécies de trapoeraba (C. benghalensis e C. diffusa) e o segundo, em esquema fatorial 6x2+1, com seis herbicidas/misturas (glyphosate, glyphosate + metsulfuron-methyl, glyphosate + flumioxazin, glyphosate + 2,4-D, glyphosate + oxyfluorfen e glyphosate + carfentrazone) e duas formas de aplicação nas plantas de café aos 120 dias após o transplante (atingindo 1/3 da copa do café e com a copa protegida) mais uma testemunha sem herbicidas. Verificou-se variação na tolerância das espécies de trapoeraba para os herbicidas avaliados. C. benghalensis foi controlada pelos tratamentos glyphosate, 2,4-D, glyphosate + 2,4-D e glyphosate + metsulfuron-methyl, enquanto que a C.diffusa foi controlada pelo 2,4-D e pelas misturas glyphosate + metsulfuron-methyl, glyphosate + oxyfluorfen e glyphosate + flumioxazin. A C. diffusa é mais tolerante ao glyphosate em relação a C. benghalensis. A mistura glyphosate + 2,4-D foi eficiente no controle das trapoerabas, mas causou intoxicação e redução no crescimento do café. Houve antagonismo na mistura glyphosate + carfentrazone para o controle das duas espécies e nas misturas glyphosate + oxyfluorfen e glyphosate + flumioxazin para a C. benghalensis.
Palavras-chave Commelina benghalensis, Commelina diffusa, antagonismo
Forma de apresentação..... Painel
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