Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 6251

ISSN 2237-9045
Instituição Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde
Nível Graduação
Modalidade Extensão
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Gestão de pessoas e cultura organizacional
Setor Departamento de Administração e Contabilidade
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Felipe Martins Silva
Orientador Frederico Souza Lima Bittencourt de Souza
Outros membros JUCELIA MARIA LOPES MAIA ROBERTO, SERGIO OLIVEIRA DE PAULA
Título Assertividade na Manutenção de Boas Relações no Ambiente de Trabalho
Resumo Alcançar desempenho positivo e satisfatório em uma organização ou instituição depende das relações que acontecem no trabalho, sendo que os indivíduos podem se apresentar como assertivos, agressivos ou passivos. Na agressividade tem-se depreciação da pessoa que expôs uma opinião e culpa interna que o próprio agente do ato vivencia. Na passividade há intenso desconforto para o indivíduo que tem seus direitos violados, além de fazer com que este não consiga colocar-se nas situações onde trocas de ideias e feedbacks são necessários. A resiliência, influenciadora na assertividade, é responsável pela maneira singular como cada indivíduo lida com as adversidades impostas pela vida e o coping (são as estratégias para lidar com o estresse). Justificando o desenvolvimento de tal medida estão as peculiaridades comportamentais quanto ao que e como é falado, de modo a possibilitar a apreensão das circunstâncias em que está o diálogo. Este envolve conflitos, naturais em qualquer ambiente, que se bem canalizados, são geradores de bons resultados, diminuição do estresse, queixas, evitações relativas à interação, desvio do foco funcional e consequente aumento da vontade de estar presente no local de trabalho e abertura para a inovação. A assertividade vem para auxiliar o feedback. Na metodologia o objetivo geral foi Identificar a existência de assertividade, ou não, nos colaboradores do Centro Tecnológico de Desenvolvimento Regional de Viçosa e os específicos foram estabelecer o perfil predominante de respostas (assertivas, passivas ou agressivas), identificar o motivo dos colaboradores agem de determinada maneira e justificar a proposta de um treinamento sobre assertividade. Na metodologia utilizou-se um questionário sócio- demográfico, dois auto-avaliativos (Escala de Assertividade de Rathus e a Escala de resiliência como Coping) e um questionário com a percepção do pesquisador. Na análise dos resultados utilizou-se a separação em setores e geral. Na escala de resiliência ambas as pontuações dos participantes demonstraram boa capacidade de adquirir novas habilidades e de se posicionar diante de adversidades. Tal dado justifica a possibilidade de oferecer treinamentos e capacitações, visto que há colaboração a mudanças. A escala de assertividade evidenciou pontuação relativamente boa no setor de controle, sendo que neste há apenas um pesquisado, e nos demais o resultado variou entre baixa e média baixa. Na quantificação geral determinou-se média baixa. Na entrevista aberta o resultado, geral e específico, foi predominantemente de comportamentos passivos, em sua maioria, nos setores de arquivo e secretaria. Deixa-se claro que não se assegura a não existência de pessoas com comportamentos passivos nos demais setores. Conclui-se que os participantes da pesquisa apresentaram características de passividade ocasionadas por experiências reforçadoras e podem melhorar a comunicação.
Palavras-chave Assertividade, Relações Humanas, Ambiente de Trabalho
Forma de apresentação..... Oral
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