Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 6248

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Ensino médio
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Água e solos
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Bolsa BIC-Júnior
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Vitor Gabriel Jesus da Silva
Orientador HERLY CARLOS TEIXEIRA DIAS
Outros membros Ana Teresa de Oliveira Leite, Paulo Victor Lima de Matos, Priscila Moreira da Silva, Thamires Campos de Almeida
Título Escoamento superficial em um fragmento sucessional secundário de mata atlântica no município de Viçosa-MG.
Resumo Na hidrologia, precipitação se define como toda água vinda do meio atmosférico que atinge a superfície terrestre. Por meio dela se origina o escoamento superficial, que consiste na água que não foi interceptada pela vegetação e não foi infiltrada pelo solo. Para o pesquisador é a fase mais importante do ciclo hidrológico, pois está ligado a estudos de aproveitamento da água e à proteção contra os fenômenos provocados pelo seu deslocamento, como, erosão do solo, inundações. Os principais fatores que influenciam o escoamento superficial são de natureza geológica, climática e fisiográfica da região, tais como: área da bacia hidrográfica, existência de declividades acentuadas e depressões retentoras de água, tipo e o teor de água no solo, cobertura vegetal e intensidade de precipitação. Sendo assim, o objetivo desse trabalho foi monitorar o escoamento superficial em um trecho em estágio sucessional avançado de Mata Atlântica durante o período de agosto/2014 a julho/2015. O presente trabalho foi conduzido na Estação de Pesquisas, Treinamento e Educação Ambiental Mata do Paraíso, localizada no município de Viçosa, na Zona da Mata de Minas Gerais. Para a medição do escoamento superficial foram lançadas sistematicamente, seis parcelas com áreas de 13,71 m², 14,79 m², 14,79 m², 14,25 m², 13,77 m² e 14,26 m². As parcelas foram delimitadas com lâminas de metal galvanizadas. A declividade média da área é de 23%. A água da chuva, captada nas parcelas, foi direcionada por mangueira para tonéis de plástico cuja medição foi realizada por balde volumétrico de laboratório e proveta. O cálculo para a determinação do escoamento superficial foi dado pelo volume (L) dividido pela área da parcela (m²). A precipitação em aberto nesse período foi de 992 mm e o escoamento superficial foi de 19 mm, valor que corresponde a 2% da precipitação em aberto. Esse valor muito baixo de escoamento superficial se deve a vegetação e também a serapilheira que amortece as gotas de chuva proporcionando uma melhor estruturação do solo promovendo uma maior infiltração.
Palavras-chave Hidrologia Florestal, bacia hidrográfica, água
Forma de apresentação..... Painel
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