Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 6247

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agricultura
Setor Departamento de Entomologia
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Elenir Aparecida Queiróz
Orientador Gerson Adriano Silva
Outros membros Alberto Luiz Marsaro Júnior, Daiane das Gracas do Carmo, Paulo Antonio Santana Junior, Thiago Leandro Costa
Título Suscetibilidade de Plutella xylostella a inseticidas comerciais
Resumo Plutella xylostella (Linnaeus, 1758) é um Lepidoptera pertencente à família Plutellidae que possui grande importância agrícola devido aos grandes prejuízos que este inseto causa a cultura de brássicas no Brasil. O controle químico é um dos principais métodos de controle utilizado contra essa praga nos cultivos. Entretanto, a contínua utilização de agrotóxicos pode causar uma série de problemas como, a redução das populações de insetos benéficos e falhas no controle de pragas devido a seleção de populações resistentes. Portanto, informações sobre a suscetibilidade das pragas a inseticidas é importante em programas de manejo, uma vez que permite verificar possíveis falhas no controle. Nesse sentido, este trabalho objetivou determinar a susceptibilidade de P. xylostella aos inseticidas comerciais clorfenapir, clorantraniliprole e espinetoram registrados para o controle dessa praga. O experimento foi realizado na Universidade Federal de Viçosa no ano de 2016. A população de laboratório foi estabelecida a partir de indivíduos de P. xylostella coletados em plantios comerciais de brássicas em Viçosa, Minas Gerais, Brasil. Os tratamentos foram três inseticidas: clorfenapir, clorantraniliprole e espinetoram em diferentes concentrações. Estes inseticidas foram selecionados por serem registrados pelo Ministério da Agricultura e Agropecuária para o controle de lagartas P. xylostella na cultura de brássicas no Brasil. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado composto por seis repetições para cada tratamento e dose. Os bioensaios de toxicidade foram constituídos de folhas de couve, imersas por cinco segundos em diferentes concentrações de cada inseticida (diluído em água). O tratamento controle foi constituído de água e o espalhante adesivo. Após a secagem, as folhas foram acondicionadas em placas de Petri e 10 lagartas de 2° ínstar foram transferidas para cada parcela. A avaliação da mortalidade foi realizada 48 horas após a transferência das lagartas. Através da análise de Probit foram determinas as CL50 e CL90 para cada inseticida. O espinetoram apresentou menor CL50 (0,020 mL L-1) e CL90 (0,26 mL L-1) quando comparado com o clorfenapir e o clorantraniliprole. Portanto, dentre os inseticidas testados, esse inseticida foi o mais tóxico as lagartas. Já o inseticida clorantraniliprole apresentou a maior CL50 (3,94 mL L-1) e CL90 (105,06 mL L-1) para a praga e, portanto, o menos tóxico. Dessa forma, podemos concluir que a P. xylostella é mais susceptível ao inseticida espinetoram, já que em menores concentrações este inseticida atinge uma mesma mortalidade quando comparado com os outros inseticidas.
Palavras-chave Traça das brássicas, inseticida, manejo integrado de pragas
Forma de apresentação..... Painel
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