Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 6230

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Fisiologia vegetal
Setor Departamento de Biologia Vegetal
Bolsa Outros
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG, Outros
Primeiro autor Lucas Soares Drumond
Orientador ADRIANO NUNES NESI
Outros membros Pedro Brandão Martino, Rebeca Patrícia Omena Garcia, WAGNER LUIZ ARAUJO
Título Influência de giberelinas para as respostas de aclimatação de plantas de tomate ao estresse salino
Resumo Diversos fatores abióticos podem interferir no desenvolvimento e na produtividade das plantas. Dentre esses fatores, os estresses hídrico e salino são os principais, acarretando severos danos às plantas que não estão adaptadas a viver nessas condições. Em um estudo que objetivou avaliar a aclimatação de tomateiros com baixos níveis de giberelinas (GAs) a deficiência hídrica, verificou-se que tais plantas apresentaram maior tolerância. Dessa forma, para esclarecer se plantas com reduzidos níveis de GAs se comportam como tolerantes ao estresse salino da mesma forma, foi realizado um experimento com plantas de tomate do tipo selvagem (WT) e três genótipos mutantes para enzimas da biossíntese de GAs, gib1, gib2, e gib3, com alto, intermediário e baixo, níveis de deficiência de GAs, respectivamente. As plantas foram cultivadas em vasos de 1,4 L contendo substrato fertilizado com NPK 4-14-8 em casa de vegetação sob irrigação constante por 15 dias após o transplante. Após esse período, o tratamento foi aplicado através de irrigações em intervalos de dois dias com 200 mL de água destilada (controle) ou 200 mL de soluções com doses crescentes de NaCl, 50, 100 e 150 mM, durante um mês. A primeira aplicação consistiu da concentração de 50 mM de NaCl, após dois dias, as plantas foram irrigadas com a solução de 100 mM e a concentração de 150 mM foi aplicada após dois dias da aplicação anterior, permanecendo assim até o fim do experimento. Foram realizadas análises biométricas e de fluorescência da clorofila a ao longo do experimento em todas as plantas. As análises de fluorescência da clorofila a foram realizadas no escuro, antes do período de luz, e próximo ao meio do dia para a obtenção da eficiência fotoquímica máxima do FSII (Fv/Fm),do rendimento quântico efetivo do transporte de elétrons no FSII (Fv’/Fm’), da taxa de transporte de elétrons (ETR) e da fotoinibição crônica (PIchr) e dinâmica (PIdyn). Além disso, o teor relativo de água (TRA) também foi calculado. Verificou-se que as plantas expostas ao estresse salino apresentaram menor crescimento representado pela altura de plantas e pela taxa de crescimento relativo em altura (TCR-h) bem como apresentaram um menor acúmulo de biomassa seca total (MST), de folhas (MSF), de hastes (MSH) e de raízes (MSR). Plantas com os menores níveis de GAs apresentaram uma maior razão raiz-parte aérea em ambos os tratamentos. Foi observado que, mesmo que as plantas tenham apresentado um menor crescimento devido a presença do sal, não houve grandes alterações nos parâmetros de fluorescência da clorofila a evidenciando que a salinidade não causou danos ao FSII e a cadeia de transporte de elétrons do cloroplasto. Genótipos tratados com 150 mM de NaCl não diferiram no TRA da condição controle. Assim, tendo em vista tais alterações no crescimento, se faz necessário estudos bioquímicos que busquem encontrar a causa das alterações observadas em plantas com níveis reduzidos de GAs endógenos submetidas ao estresse salino.
Palavras-chave Estresse salino, tomate, biossíntese de giberelinas.
Forma de apresentação..... Painel
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