Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?
17 a 22 de outubro de 2016
Trabalho 6202
| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Biológicas e da Saúde |
| Área temática | Biologia, produção e manejo animal |
| Setor | Departamento de Biologia Animal |
| Bolsa | Outros |
| Conclusão de bolsa | Não |
| Apoio financeiro | CNPq, FAPEMIG |
| Primeiro autor | Wanderson Valente dos Santos |
| Orientador | JENER ALEXANDRE SAMPAIO ZUANON |
| Outros membros | Alex Júnio da Silva Cardoso, JENER ALEXANDRE SAMPAIO ZUANON, Juliana Rodrigues Gomes, Pollyanna de Moraes França Ferreira |
| Título | Sal comum no transporte de Guppy (Pœcilia reticulata) |
| Resumo | O sucesso da criação de peixes ornamentais depende de sua chegada vivo e com cores vibrantes ao consumidor final (aquarista). A saúde dos peixes depende basicamente das condições fisiológicas associadas às condições de cultivo e das condições de transporte. A criação e comercialização de peixes ornamentais apresentam algumas peculiaridades em relação aos peixes de corte que faz com que estes estejam mais frequentemente expostos a fatores estressantes como o intenso manejo relacionado com a captura e triagem, seguidos dos procedimentos de embalagem e transporte, bem como as alterações na qualidade da água que podem levar a perdas na criação. O sal comum (NaCl) vem sendo recomendado na prevenção e tratamento de enfermidades e no manejo e transporte com o intuito de reduzir perdas decorrentes desse estresse durante a criação. Entretanto, seu uso apropriado depende do conhecimento da tolerância à salinidade da água para cada espécie, pois essa tolerância varia entre espécies, linhagens e estágio de desenvolvimento. Dessa forma, com o presente trabalho objetivou-se avaliar os efeitos do sal comum sobre as respostas de estresse de Poecilia reticulata e qualidade da água após o transporte. O delineamento experimental foi inteiramente ao acaso com seis tratamentos (0,0; 2,0; 4,0; 6,0; 8,0 e 10,0 g de sal comum.L-1) e quatro repetições. Os peixes (0,54 ± 0,08 g) foram distribuídos em 24 sacos plásticos (dez peixes por saco plástico), contendo 1,5L de água que foram mantidos durante 48 horas no porta-malas de um automóvel, que alternou períodos de movimento e parado. Foram avaliados a glicemia sanguínea, taxa de mortalidade e os parâmetros de qualidade da água dos sacos de transporte: amônia tóxica, oxigênio dissolvido, pH e temperatura. Com relação à qualidade da água de transporte houve efeito quadrático da salinidade sobre a variável pH, sendo o valor que minimiza essa variável de 5,00 g.L-1 e não houve efeito significativo para amônia toxica, oxigênio dissolvido e temperatura. Não houve efeito significativo da salinidade da água sobre a glicose sanguínea e taxa de mortalidade dos peixes. Dessa forma, conclui-se que a adição de sal a água de transporte não minimizou o estresse decorrente do mesmo para Poecilia reticulata. |
| Palavras-chave | NaCl, estresse, peixes ornamentais. |
| Forma de apresentação..... | Painel |