Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?
17 a 22 de outubro de 2016
Trabalho 6197
| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Ensino médio |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Humanas e Sociais |
| Área temática | Educação e formação universitária |
| Setor | Colégio de Aplicação - Coluni |
| Bolsa | PIBIC Ensino Médio |
| Conclusão de bolsa | Sim |
| Apoio financeiro | CNPq |
| Primeiro autor | JÚLIA MARIA CALDEIRA GERTRUDES |
| Orientador | ALESSANDRA GOMES MENDES TOSTES |
| Título | Educação e Direitos Humanos |
| Resumo | Em 1945, após um dos maiores genocídios já presenciados pela humanidade, o mundo encontrou-se em choque com a barbárie humana. Nesse contexto, em conjunto ao estabelecimento das Nações Unidas, surgiu a Declaração dos Direitos Humanos. Definidos como os direitos universais de todos os humanos, tal documento confere, em caráter geral, uma série de requisitos vistos pela maioria como básicos. Dentre eles, estão a liberdade pessoal, igualdade perante a lei, direito à educação e, sinteticamente, à uma vida plena e respeitável. Sob um ponto de vista imediato, é possível defender, indubitavelmente, o caráter pacificador e grandioso dos Direitos Humanos, tendo em vista que estes nos conferes direitos básicos e nos possibilita uma sobrevivência digna. Sendo assim, ocorrências como a Segunda Grande Guerra e suas atrocidades, em tese, tornam-se inaceitáveis, tendo em vista que violam, agressivamente, os direitos básicos de um ser humano. No entanto, é preciso refletir acerca de tal inferência. Guerras avassaladoras ainda ocorrem no mundo atual. Entraves políticos, sociais e econômicos, não raramente, resultam em conflitos que rompem com os direitos assegurados no documento em questão. Diante disso, entra em análise uma discussão que diz respeito à validade e mesmo universalidade dos Direitos Humanos. Seriam eles universais enquanto artefato da cultura global? Estariam eles sendo aplicados e interpretados por todos da mesma maneira? Certamente que não. Países de primeiro mundo possuem cidadãos com direitos inviáveis? a moradores da Síria, por exemplo. Mas, na teoria, tais seres humanos não seriam iguais e gozariam dos mesmos direitos? Onde e como então ocorre sua aplicação? Para tal reflexão é necessário a garantia da aplicação real dos Direitos Humanos. Ademais, torna-se importante também conhecer os direitos para que sua efetivação possa ser realizada. É nesse contexto que se insere a educação em direitos humanos, assunto principal deste projeto. Aplicar as noções de direitos e deveres no campo da educação é uma noção básica e necessária não apenas para a formação de bons alunos, como também de pessoas íntegras e atuantes em seu meio social. Desse modo, promover o entendimento e análise da aplicação dos Direitos Humanos as estudantes em seu dia-a-dia confere a ideia de que os direitos são mais próximos de nós do que muitas vezes se fazem parecer. Assim, a consequência direta disso é a sua crescente integração social, mesmo que não haja efetuação imediata dos direitos. Neste projeto buscou-se analisar a construção dos direitos humanos na educação e nas escolas, entendendo assim um pouco da visão dos estudantes acerca do mesmo. |
| Palavras-chave | Direitos Humanos, educação, ensino |
| Forma de apresentação..... | Painel |