Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 6194

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Solos e água
Setor Departamento de Solos
Bolsa PIBITI/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Bruno Eustáquio Cirilo Silva
Orientador TEOGENES SENNA DE OLIVEIRA
Outros membros Fernanda Daniele de Almeida Valente, IVO RIBEIRO DA SILVA, Marllon Fialho de Castro
Título Aporte e decomposição de serapilheira em área pós-mineração em processo de recuperação com espécies florestais
Resumo O estabelecimento de uma cobertura florestal em áreas degradadas por mineração objetiva acelerar o processo de formação de solo, controlar erosão, acumular matéria orgânica, desenvolver a comunidade microbiológica do solo e iniciar a ciclagem de nutrientes através da produção e decomposição da serapilheira. O trabalho teve como objetivo avaliar o aporte e a taxa de decomposição da serapilheira. O estudo foi conduzido no município de São Sebastião da Vargem Alegre, Minas Gerais, em área onde houve a extração de bauxita pela Companhia Brasileira de Alumínio. Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados, no esquema de parcelas subdivididas, com três repetições. As parcelas receberam as diferentes coberturas arbóreas, sendo os dois primeiros tratamentos compostos exclusivamente, cada um, por eucalipto (Eucaliptus urograndis) (PE) e angico vermelho (Anadenthera macrocarpa) (PA), enquanto o terceiro envolveu o plantio de 16 espécies florestais nativas da região (PM). As subparcelas receberam os seguintes tratamentos de adubação: adubação utilizada pela empresa, sendo considerada (AE) composta de 2,0 t/ha de calcário dolomítico e 30,0 t/ha de cama de aviário com aproximadamente 30% de umidade; adubação com 30 t/ha de cama de frango (AC) mais a adubação aplicada pela empresa; adubação química (AQ) com 3 t/ha de calcário dolomítico (80% de PRTN) e 0,75 t/ha de fosfato natural reativo Bayóvar no caso do das parcelas com Eucalipto (PE) e Angico vermelho (PA), e 1,5 t/ha para o plantio conjunto de diferentes espécies (PM), além da adubação aplicada pela empresa; e, por último, o tratamento composto das adubações orgânica, adotada em AC, combinada com a química, utilizada em AQ (AC+AQ), complementares à adubação utilizada pela empresa. A avaliação da produção de serapilheira pelas espécies arbóreas foi realizada pela instalação de coletores feitos com tela plástica de 1 mm de malha nas dimensões 8 m x 0,5 m e suspensos 0,5 m acima do solo. Esses coletores foram alocados nas entrelinhas de plantio totalizando três coletores por subparcela. A quantidade de serapilheira acumulada sobre o solo foi estimada duas vezes ao ano, com o auxílio de um gabarito de dimensões 0,5 m x 0,5 m lançados aleatoriamente nas subparcelas, adotando-se cinco repetições. Os dados foram submetidos a análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 10% de probabilidade. Observou-se que, das coberturas florestais estudadas, o PE foi a que apresentou maior aporte mensal de serapilheira, enquanto PA foi o menor. O tipo de adubação não influenciou significativamente (P<0,1) o aporte total e médio da serapilheira. Quanto a interação da cobertura florestal com a época do ano, verificou-se que houve influencia significativa (p<01) na produção de serapilheira do PM, com maior produção na época seca. A taxa de decomposição do PA e do PM foram influenciadas significativamente pela interação cobertura florestal x época do ano, com maior taxa de decomposição na época chuvosa
Palavras-chave áreas degradadas, ciclagem de nutriente, matéria orgânica
Forma de apresentação..... Painel
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