Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 6170

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia e manejo de doenças e pragas de plantas
Setor Departamento de Entomologia
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FUNARBE, Outros
Primeiro autor Anna Maria Zancanaro Zanella
Orientador Alberto Luiz Marsaro Júnior
Outros membros Daiane das Gracas do Carmo, Jhersyka da Silva Paes, Jhulyana Sanches Ferreira, Thiago Leandro Costa
Título Seletividade de inseticidas comerciais sobre Apis mellifera
Resumo A abelha Apis mellifera (Hymenoptera: Apidae) é um importante inseto polinizador na cultura da canola, pois está diretamente relacionada com a produtividade da cultura. Entretanto, a utilização de inseticidas para o controle de uma das principais pragas desta cultura (Plutella xylostella) é um fator de risco para essa abelha polinizadora. Nesse sentido, é importante conciliar a preservação desses agentes polinizadores com o uso de inseticidas para o controle de insetos-praga. Uma das formas de preservação dessa abelha polinizadora na cultura poderia ser a utilização de inseticidas seletivos. No entanto, a maioria dos produtos fitossanitários não são seletivos para as abelhas polinizadoras. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi determinar a seletividade de inseticidas comerciais utilizados para o controle de P. xylostella em favor de A. mellifera. O trabalho foi realizado no laboratório de Manejo Integrado de Pragas da Universidade Federal de Viçosa, no ano de 2016. No estudo, utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos, bifentrina, clorantraniliprole, indoxacarbe e testemunha, e com seis repetições. A parcela experimental foi composta por uma placa de Petri contendo uma folha de canola tratada com a dose recomendada, dos inseticidas testados, para o controle de P.xylostella. Em cada parcela foram colocadas 10 abelhas adultas de A. mellifera e após 48 horas da montagem do bioensaio foi avaliada a mortalidade dos insetos. Os dados de mortalidade foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste Tukey a 5% de probabilidade. O inseticida bifentrina apresentou 100% de mortalidade e, portanto, foi o mais tóxico para A. mellifera. O indoxacarbe também apresentou alta mortalidade para esse polinizador (aproximadamente 70%). Já o inseticida clorantraniliprole apresentou mortalidade inferior a 10% e, portanto, foi considerado seletivo em favor da abelha A. mellifera. Desta forma, uma vez registrado para uso na cultura da canola, o clorantraniliprole poderá ser uma importante ferramenta para ser utilizada em programas de manejo integrado de pragas na cultura, contribuindo para a preservação de A. mellifera e a continuidade do seu serviço de polinização na cultura.
Palavras-chave canola, inseto polinizador, inseticida seletivo
Forma de apresentação..... Oral
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