Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 6147

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biotecnologia
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Bolsa Outros
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro Outros
Primeiro autor Vinícius Nogueira de Sousa
Orientador ALOISIO XAVIER
Outros membros Kellen Cristina Gatti, Larissa Pires de Oliveira, Roger Milla Santos, Suellen Sales de Oliveira Santos
Título Qualidade de luz na micropropagação in vitro de clones de Eucalyptus benthamii
Resumo A micropropação de Eucalyptus sp. é uma técnica de propagação vegetativa utilizada para promover o rejuvenescimento, o revigoramento, altas taxas de multiplicação, enraizamento e limpeza clonal. Contudo, algumas limitações técnicas e econômicas impedem que essa seja utilizada em larga escala. O uso de novas tecnologias que visam à redução dos custos e maior eficiência do processo é de grande relevância para obtenção de microestacas com maior padrão de qualidade e viáveis economicamente. Nesse contexto, o uso de lâmpadas diodos de emissão de luz (LEDs) apresenta vantagens como baixa geração de calor, alta eficiência lumínica, maior durabilidade e comprimentos de onda específicos, além disso, os processos fisiológicos podem ser alterados de forma benéfica para a planta. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de diferentes tipos de luzes sob os parâmetros qualitativos e quantitativos de microestacas de Eucalyptus benthamii. As microestacas foram propagadas em frascos de vidro com dimensões de 180 mm de altura por 70 mm de diâmetro; o meio de cultivo utilizado foi 100 ml por frasco de meio de JADS, adicionado de 30 g L-1 de sacarose, 100 mg L-1 de mio-inositol, 800 mg L-1 de PVP, 0,05 mg L-1 de BAP, 0,25 mg L-1 de AIB e 6.5 g L-1 de ágar. O pH foi ajustado em 5,8 antes da adição do ágar, e o meio, autoclavado a uma pressão de 1,5 atm e temperatura de 121 °C por 20 minutos. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado constando de 4 tipos de luzes: T0 – Fluorescente 2 lâmpadas (controle); T1 – Fluorescente 4 Lâmpadas; T2 – LED Branca; T3 – LED Azul-Vermelho, e, 10 repetições. Os cultivos foram mantidos em sala de crescimento a 25 ± 2 °C, em fotoperíodo de 16 horas. Aos 30 dias avaliou-se parâmetros qualitativos: vigor, oxidação do meio, intensidade de clorose foliar, presença de raiz, e quantitativos: altura e números de brotações da microestacas. Aplicou-se a todas as variáveis o teste Tukey ao nível de 5% de probabilidade. O uso de LED azul-vermelho permitiu maior vigor e presença de raiz. A LED azul-vermelho e a fluorescente (controle) apresentaram maior número de brotações por microestaca. A luz LED azul-vermelho permitiu obter brotações com menor clorose foliar, já com o uso das lâmpadas fluorescente 4 lâmpadas e fluorescente 2 lâmpadas (controle) as brotações apresentaram maior clorose. Para as variáveis oxidação do meio e altura das microestacas os tratamentos não apresentaram diferenças estatísticas. Sendo assim, a utilização de luz LED azul-vermelha é recomendada na micropropagação de Eucalyptus benthamii.
Palavras-chave Micropropagação, Eucalyptus benthamii, Qualidade de luz
Forma de apresentação..... Painel
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