Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 6145

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Alimentos, nutrição e saúde humana
Setor Departamento de Nutrição e Saúde
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Julia Boechat Soares Jales Silva
Orientador RITA DE CASSIA GONCALVES ALFENAS
Outros membros Flávia Galvão Cândido, Flávia Xavier Valente, Laís Emilia da Silva, MARIA DO CARMO GOUVEIA PELUZIO
Título Poderia o ácido úrico ser um preditor da obesidade visceral? Resultados de um estudo exploratório
Resumo Introdução: Os níveis elevados de ácido úrico encontram-se tradicionalmente associados a processos inflamatórios nas articulações. O ácido úrico tende a se acumular nessas regiões, formando microcristais que desencadeiam o processo inflamatório. No entanto, estudos recentes têm associado a hiperuricemia à obesidade e às morbidades associadas, sendo o ácido úrico cogitado como possível preditor da Síndrome Metabólica. Apesar disso, ainda pouco se sabe a respeito dessa relação e sobre a influência do gênero na mesma. Objetivo: Correlacionar os níveis séricos de ácido úrico com a obesidade abdominal em indivíduos com excesso de peso corporal. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal que envolveu 127 indivíduos adultos (18 a 50 anos), com Índice de Massa Corporal – IMC variando de 26,3 a 35,6 kg/m2. A obesidade visceral foi estimada pelo perímetro da cintura e pelo diâmetro abdominal sagital (DAS), ambos aferidos imediatamente acima da cicatriz umbilical. As avaliações antropométricas e as análises sanguíneas foram feitas no mesmo dia, com os voluntários em jejum de líquidos e de sólidos. Os níveis séricos de ácido úrico foram avaliados por ensaio enzimático-colorimétrico. Os resultados foram avaliados com o auxílio do software SPSS (v 18,0, IBM SPSS Statistics, 2000). Adotou-se como critério de significância estatística P < 0,05. Resultados: Em mulheres, os níveis séricos de ácido úrico se correlacionou positivamente com o perímetro da cintura (r2 = 0,391, P = 0,006). Houve uma tendência da uricemia se correlacionar com o DAS (r2 = 0,275, P = 0,059). Em homens, os valores de uricemia não se correlacionaram com nenhum dos dois indicadores de gordura central (P > 0,050). Conclusões: Os níveis séricos de ácido úrico correlacionaram-se com a obesidade central em mulheres, mas não em homens. O perímetro da cintura foi o indicador de gordura que melhor se correlacionou com o ácido úrico. Mais estudos são necessários para conclusões definitivas. Apoio financeiro: FAPEMIG, CNPq, CAPES, BIOCLIN.
Palavras-chave diâmetro abdominal sagital, obesidade, ácido úrico
Forma de apresentação..... Painel
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