Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 6132

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Solos e água
Setor Departamento de Solos
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Guilherme Xavier Lopes Silva
Orientador RAPHAEL BRAGANCA ALVES FERNANDES
Outros membros DILERMANDO MIRANDA DA FONSECA, Guilherme Musse Moreira, Santos Henrique Brant Dias
Título Macrofauna edáfica associada à região da rizosfera de diferentes forrageiras
Resumo A macrofauna edáfica tem relevante papel na fragmentação e degradação de resíduos orgânicos, na formação de bioporos e na melhoria da estrutura do solo, contribuindo sobremaneira com a ciclagem de nutrientes, aeração e infiltração de água no solo. A rizosfera das plantas pode favorecer diferentes grupos da fauna e, diante disto, o objetivo do presente estudo foi avaliar a composição e diversidade da macrofauna edáfica associada a diferentes espécies de forrageiras. Para isso, amostras de solo foram coletadas em parcelas cultivadas durante décadas com forrageiras, no Setor de Agrostologia do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa. No total foram 19 áreas avaliadas, sendo 14 cultivadas com gramíneas (nomes comuns: Andropogon, Tifton, Gordura, Cameroon, Decumbens, Colonião, Tanzânia, Massai, Xaraés, Ruzienses, Mombaça, Mulato, Marandú, Humidícola), três com leguminosas (Amendoin Forrageiro, Estilosantes, Puerária), além de uma sob pastoreio (Decumbens) e outra de mata secundária. As amostras foram mantidas sob refrigeração e, logo na sequência e em laboratório, submetidas à triagem da macrofauna realizada manualmente com auxílio de lupa. Foram quantificados o número médio de indivíduos e o número total de ordens, classe ou filo em cada área avaliada. Os resultados obtidos indicaram a presença de 14 Ordens de macrofauna (Acarina, Aranae, Isopoda, Collembola, Diplura, Protura, Blattodea, Coleoptera, Dermaptera, Diptera, Hemiptera (Homoptera), Hymenoptera, Isoptera e Thysanoptera), três Classes (Chilopoda, Diplopoda e Symphyla) e dois Filos (Annelida e Nematoda). O número médio de indivíduos por parcela variou de 23 a 136. As forrageiras com maior número de indivíduos foram as leguminosas, com o Estilosantes apresentando a maior média (136), seguida de Puerária (96), Amendoim Forrageiro (89), e das gramíneas Colonião (78) e Cameroom (75,5). Por outro lado, o capim gordura foi a forrageira de menor número de indivíduos de macrofauna (23). A mata apresentou número de indivíduos igual a 38,5. As ordens predominantes foram Acarina, Collembola, Hymenoptera e Isoptera. O número total de ordem, classe ou filo oscilou entre 5 e 12, com destaque para as forrageiras Estilosantes (12), Colonião (12), Puerária (11), Decumbens pastoreado (10), Mulato (10), Andropogom (10) e Mata (10). A forrageira que apresentou o menor número total de espécies foi a Marandú (5). A análise descritiva efetuada indicou que a macrofauna do solo variou entre as forrageiras com destaque para as leguminosas e para o capim colonião que apresentaram os maiores valores de número de indivíduos dentre as forrageiras avaliadas. Os resultados também indicaram que algumas forrageiras favorecem mais a diversidade de macrofauna do que a própria mata, o que pode ser importante para favorecer a qualidade do solo em ambientes pastejados.
Palavras-chave qualidade do solo, fauna do solo, biologia do solo
Forma de apresentação..... Oral, Painel
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