Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 6125

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Nanociência/nanotecnologia
Setor Departamento de Tecnologia de Alimentos
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Viviane Sobreira Lima
Orientador LUIS ANTONIO MINIM
Outros membros Priscila Cardoso Fidelis
Título Desenvolvimento, caracterização e aplicação de nanogéis de proteínas como matriz potenciais para transporte de compostos bioativos
Resumo A nanotecnologia em alimentos, assim como em várias outras áreas vem sendo uma tendência mundial, devido aos inúmeros benefícios envolvidos, como por exemplo, o de garantir que componentes de interesse sejam liberados em locais adequados do corpo humano, evitando sua perda de funcionalidade e aumentando sua biodisponibilidade. O nanoencapsulamento consiste na produção partículas de 1 a 1000 nm de diâmetro e simultaneamente, o encapsulamento de compostos ativos como vitaminas, compostos voláteis ou qualquer outro de interesse tecnológico. Um grave problema durante a produção de nanocápsulas na forma de pós ocorre durante a etapa de secagem, quando fenômenos de aglomeração das partículas, bem como rompimento das cápsulas, se fazem presentes. Neste sentido, este trabalho teve como objetivo estudar os efeitos da adição de crioprotetores, bem como a temperatura de liofilização, durante o processo de secagem de nanocápsulas. As nanocápsulas foram preparadas pela formação de uma emulsão O/A estabilizada por isolado proteico do soro de leite (WPI). A fase aquosa foi constituída pela solução de WPI (1% m/v) e a fase oleosa por uma mistura de óleo de girassol com cloreto de cálcio 4 mol.L-1. A fase oleosa foi adicionada à fase aquosa em uma etapa de pré-homogeneizadas em homogeneizador de alta velocidade para formação de uma emulsão mais grosseira. Em seguida, foi usado um homogeneizador de alta pressão para a formação da nanoemulsão. A nanoemulsão foi deixada em repouso por 24 h, sob refrigeração, para garantir a formação das nanocápsulas. Posteriormente, soluções aquosas de crioprotetores (dextrana, polietilenoglicol e sacarose) foram adicionadas à nanoemulsão (concentrações finais de 5% e 10% m/v) e congeladas a -60 oC. Após o congelamento, foram liofilizadas sob duas temperaturas de liofilização (-15 °C e -30°C). As nanocápsulas foram ressuspendidas em solução tampão fosfato de sódio (0,01 mol.L-1) e medidas do potencial zeta e do tamanho foram realizadas (Zetasizer nano ZS, Malvern). Também foram submetidas a microscopia óptica, com obtenção de fotografias, para observação do aspecto visual das nanopartículas. Com base nas avaliações feitas, foi verificado que o crioprotetor protegeu as nanocápsulas durante a liofilização, uma vez que àquelas amostras que os continham apresentaram ausência ou menor formação de aglomerados visíveis quando comparadas àquelas que não continham esses agentes protetores. Avaliando o visual de cada amostra após a ressuspensão chegou-se à conclusão que o crioprotetor sacarose apresentou melhores resultados e não foi observado efeito das diferentes temperaturas de liofilização e das concentrações de crioprotetores utilizadas.
Palavras-chave nanoemulsão, crioprotetor, liofilização
Forma de apresentação..... Painel
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