Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 6097

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Genética e melhoramento vegetal
Setor Departamento de Fitopatologia
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FAPEMIG, Outros
Primeiro autor Maria Carolina de Abreu Teles
Orientador Waldênia de Melo Moura
Outros membros Adriene Woods Pedrosa, Ana Paula de Freitas Coelho, Laurindo Pimentel da Silva, Thays Aparecida Ribeiro Sevidanes
Título Avaliação de cafeeiros conilon Vitória e Robustão Capixaba em Leopoldina, MG.
Resumo O cafeeiro é um dos mais importantes produtos agrícolas comercializados no mundo. O Brasil mantém-se como maior produtor e exportador mundial de café, destacando-se na produção de Coffea arabica e, em segundo lugar, Coffea canephora, que tem como principal variedade o Conilon. Essa vem alcançando, nos últimos anos grande expressão no mercado, em razão da sua inclusão cada vez mais freqüente nos blends de cafés torrados e moídos e da expansão do consumo de café solúvel em todo o mundo. Apesar dessa expectativa a tecnologia de produção ainda é muito incipiente em Minas Gerais, que possui condições edafoclimaticas apropriada ao cultivo dessa variedade. Nesse sentido, avaliaram-se diferentes clones em Leopoldina visando identificar os mais promissores. O experimento foi instalado no Campo Experimental de Leopoldina da EPAMIG Sudeste, em delineamento de blocos casualizados, com 23 clones, sendo 13 da variedade Vitória Incaper 8142 e 10 da variedade Emcapa 8141 (Robustão Capixaba) e 4 repetições. O espaçamento foi 1,0 x 3,0 m entre plantas e fileiras, respectivamente. Foram avaliadas em 2016, as características: vigor vegetativo, com notas de 1 a 10; severidade de ferrugem (Hemilea vastatrix), com notas de 1 a 5; severidade de cercosporiose (Cercospora caffeicola), com notas de 1 a 5; intensidade de seca de ponteiro, com notas de 1 a 4; severidade do ataque de bicho-mineiro (Leucoptera cofeella), com notas variando de 1 a 5; produtividade, em sacas de 60kg de café beneficiado/ha (scs/ha) e percentagem de frutos com lojas vazias. Quanto à severidade de ferrugem foram classificados em dois grupos, sendo que a maioria apresentou moderado sintoma da doença e compreendido principalmente pelos clones da variedade Vitória. A maioria dos clones apresentou folhas com leves sintomas de severidade de cercosporiose. Com relação à intensidade de seca de ponteiro, a média geral foi baixa, a maioria dos clones apresentou poucos sintomas e novamente os clones mais afetados foram da variedade Vitória. Todas os clones apresentaram poucas lesões nas folhas em relação à severidade do ataque de bicho-mineiro. Observou-se baixo valor da média para o vigor vegetativo que pode ser atribuído principalmente a severidade de ferrugem. Constou-se maior variabilidade entre os clones para a percentagem de frutos com lojas vazias, com exceção do clone/código 08, os demais apresentaram valores abaixo de 10% considerado adequado. A média da produtividade foi de 28,42 scs/ha, superior a da Zona da Mata Mineira no ano de 2015, estimada em 25,21 sacas/ha. Os clones foram classificados em dois grupos, sendo o mais produtivo, composto por três clones, com média de 48,85 sacas/ha, e o menos produtivo, formado pela maioria dos clones, apresentou média de 25,36 sacas/ha. Os clones/códigos 02, 05 e 15 apresentaram maiores produtividades e potencial para o cultivo em Minas Gerais. Agradecimentos ao Consórcio Pesquisa Café e a FAPEMIG pelo apoio financeiro do projeto e pelas bolsas concedidas.
Palavras-chave Coffea canephora, clones, produtividade
Forma de apresentação..... Painel
Gerado em 0,62 segundos.