Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 6060

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Alimentos, nutrição e saúde humana
Setor Departamento de Nutrição e Saúde
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG, FUNARBE
Primeiro autor Juliana Ferreira Tavares
Orientador RITA DE CASSIA GONCALVES ALFENAS
Outros membros Flávia Galvão Cândido, Flávia Xavier Valente, Laís Emilia da Silva, MARIA DO CARMO GOUVEIA PELUZIO
Título Qual a melhor região anatômica para aferir o perímetro da cintura na predição da resistência insulínica? Resultados de um estudo exploratório.
Resumo Introdução: O diabetes mellitus tipo 2 (DM2) é uma desordem metabólica fortemente associada à obesidade, que tem crescido a proporções alarmantes em todo o mundo. Estima-se que 80% dos indivíduos diabéticos possuam excesso de gordura corporal principalmente na região abdominal. No entanto, ainda não há consenso sobre a melhor região anatômica para a aferição do perímetro da cintura na predição de resistência insulínica (RI). Objetivo: Correlacionar os valores de perímetro da cintura obtidos em quatro regiões anatômicas distintas com a RI em indivíduos com excesso de peso corporal. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal que envolveu 127 indivíduos adultos (18 a 50 anos), com Índice de Massa Corporal – IMC variando de 26,3 a 35,6 kg/m2. Os perímetros da cintura foram aferidos nas seguintes regiões anatômicas: menor curvatura (MC), ponto médio entre a crista ilíaca e a última costela (PM), imediatamente acima da nível umbilical (NU) e imediatamente acima da crista ilíaca (CI). As avaliações antropométricas e as análises sanguíneas foram feitas no mesmo dia, com os voluntários em jejum de líquidos e de sólidos. A glicemia foi avaliada por ensaio enzimático-colorimétrico e a insulinemia por eletroquimioluminescência. A resistência insulínica foi avaliada pelo cálculo do índice homeostatic model assessment of insulin resistance – HOMA-IR. Resultados: Entre os homens, o MC mostrou-se a melhor região anatômica para predição da RI (r2 = 0,460, P < 0,001), seguido da NU (r2 = 0,412, P < 0,001), PM (r2 = 0,325, P = 0,004) e por último a CI (r2 = 0,298, P = 0,009). As análises dos valores de r2 mostraram que as regiões MC e NU tiveram força de relação média entre o perímetro da cintura e o índice HOMA-IR, enquanto as regiões PM e CI tiveram força de relação fraca. Em mulheres, nenhuma das regiões anatômicas se correlacionou significativamente com a RI (P > 0,050). Conclusões: As regiões da MC e da NU mostraram-se boas preditoras da RI em homens, mas não em mulheres, podendo as mesmas serem adotadas para a triagem dessa desordem em estudos populacionais. Apoio financeiro: FAPEMIG, CNPq, CAPES, BIOCLIN.
Palavras-chave obesidade, resistência insulínica, perímetro da cintura
Forma de apresentação..... Oral, Painel
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