Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 6016

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Alimentos, nutrição e saúde humana
Setor Departamento de Tecnologia de Alimentos
Bolsa PROBIC/FAPEMIG
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Paloma Arrichete Marques Ciscoto
Orientador AFONSO MOTA RAMOS
Outros membros Ariana de Souza Soares, ERICA NASCIF RUFINO VIEIRA, Teresa Cristina Mendes Lana
Título Aplicação de revestimento comestível de quitosana por impregnação a vácuo em abóbora minimamente processada
Resumo Os consumidores buscam cada vez alimentos rápidos, práticos e saudáveis e isso associa-se com o aumento no consumo de vegetais minimamente processados. Porém, esse processamento leva a dificuldades na manutenção das características sensoriais e nutricionais do produto. Com isso, o objetivo da pesquisa foi de avaliar o método de impregnação a vácuo (IV) na aplicação de revestimento comestível de quitosana em abóbora minimamente processada. O tempo de IV foi determinado através da aplicação de revestimento de quitosana pelas análises de textura, teor de água e espessura do revestimento nos tempos 0 e 16 dias de armazenamento a 5 °C. Após a determinação do tempo, os revestimentos comestíveis de quitosana e quitosana + ácido láurico foram aplicados por IV. Como controle, as abóboras foram imersas em uma solução 1% de ácido acético e submetidas a IV. Os produtos foram armazenados a 5 ºC por 16 dias e submetidos as análises de 4 em 4 dias, de pH, acidez, sólidos solúveis totais (SST), teor de água, perda de massa, teor de carotenoides totais, cor, incorporação de componentes, firmeza, espessura do revestimento, coliformes a 30 e 45 ºC, contagem de psicrotróficos, fungos filamentosos e leveduras. O tempo de IV influenciou significativamente as análises de textura, teor de água e espessura do revestimento, sendo 4 minutos o melhor tempo de vácuo, por não ocorrer perda de água e textura ao longo do período de estocagem, além de possuir uma espessura adequada. Notou-se que a técnica causou diminuição do pH e aumento na acidez para todos os revestimentos. Não houve efeito significativo do revestimento e tempo sobre os SST que apresentaram média de 8,18 ºBrix. Já o teor de água e perda de massa, as abóboras não revestidas perderam mais água e, portanto mais massa ao longo do período de estocagem. A adição do ácido láurico no revestimento não promoveu redução na perda de água, quando comparada com o revestimento de quitosana. Uma maior retenção de carotenoides totais no armazenamento foi observada nas abóboras aplicadas de revestimento comparadas com o controle. Verificou-se que a técnica de IV, e os tratamentos controle influenciaram as características de cor das amostras e constatou-se maior incorporação de componentes nas abóboras, justificando a maior retenção do revestimento sobre a superfície do produto com consequente formação de revestimentos mais espessos e uniformes. A técnica promoveu maior redução da firmeza no período de estocagem em todos os tratamentos. As abóboras do tratamento controle e adicionadas de revestimento apresentaram-se de acordo com a legislação vigente quanto a coliformes a 45°C, além de apresentarem baixas contagens de psicrotróficos, fungos filamentosos e leveduras imediatamente após o processamento. A adição de revestimento comestível promoveu menores alterações nas características do produto, demostrando que sua aplicação pode ser uma alternativa para o aumento da vida de prateleira de vegetais minimamente processados.
Palavras-chave impregnação, quitosana, revestimento
Forma de apresentação..... Painel
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