Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 5984

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Meio Ambiente e Conservação da Natureza
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Camila Oliveira Batista
Orientador HAROLDO NOGUEIRA DE PAIVA
Outros membros Isabella Salgado Faustino, LAERCIO ANTONIO GONCALVES JACOVINE, Maria Paula Miranda Xavier Rufino, VALÉRIA DE FATIMA SILVA
Título Diversidade florística arbórea do campus-sede da Universidade Federal de Viçosa (MG), no ano de 2014
Resumo A Universidade Federal de Viçosa carrega consigo o dever de difundir boas práticas que contribuam para o bem-estar físico, psicológico e emocional de toda a população circunvizinha ao seu campus. Uma das formas de proporcionar essa condição é através de sua área arborizada, que propicia ambiente adequado à pratica de atividade física e lazer. No caso especifico da cidade de Viçosa (MG), onde se localiza o campus-sede da instituição, que não possui outro parque ou ambiente com área verde adequada para a população, é de suma importância acompanhar a condição da arborização urbana, visando garantir a qualidade e diversidade do ambiente. Frente a isso, o objetivo deste trabalho foi efetuar um levantamento da diversidade florística arbórea existente no campus-sede da UFV. Para a realização do estudo foram avaliados todos os indivíduos de espécies arbóreas e palmeiras, com no mínimo 5 centímetros de Diâmetro à Altura do Peito (DAP), localizadas nas vias, estacionamentos e arboretos, que compunham assim a arborização urbana do local, no ano de 2014. Para a identificação em nível de espécie foi realizada consulta a levantamentos anteriores e coleta de material vegetativo, para análise no setor de Dendrologia da própria instituição. Após o levantamento observou-se que o campus apresenta 609 indivíduos palmeiras e 2.711 lenhosas, sendo que 29 não foram identificados. Os 3.291 indivíduos identificados são distribuídos em 121 espécies. Das 14 espécies de palmeiras, apenas 21,43% são nativas e 78,57% são exóticas. Ao se observar os indivíduos lenhosos, o predomínio é de nativas, cerca de 61,68%, e apenas 38,32% exóticas. As espécies Licania tomentosa (Benth.) Fritsch, Michelia champaca L., Archontophoenix alexandrae (F. Muell.) H. Wendl. & Drude, Handroanthus serratifolius (Vahl) S.O. Grose, Bauhinia forficata Link, Murraya paniculata (L.) Jack, Caesalpinia peltophoroides Benth., Lagerstroemia indica L., Roystonea oleracea (Jacq.) O. F. Cook, Spathodea campanulata P. Beauv., Tibouchina granulosa (Desr.) Cogn, Filicium decipiens (Wight & Arn.) Thwaites, Syagrus romanzoffiana (Cham.) Glassman e Dypsis lutescens (H. Wendel.) Beentje & J. Dransf. são responsáveis por 70,50% dos indivíduos presentes na arborização do campus, o que indica uma baixa heterogeneidade no local, fato que pode favorecer a ocorrência de pragas e doenças nos indivíduos. Conclui-se que a arborização do campus-sede é rica em variedade de espécies, porém a maioria dos indivíduos se concentra em poucas espécies. Isto evidencia a necessidade de estabelecer critérios de seleção para escolha das árvores a serem plantadas, dando preferência à diversidade, de forma a aumentar a heterogeneidade e, consequentemente, a beleza do campus.
Palavras-chave Ambiente urbano, árvores urbanas, paisagismo
Forma de apresentação..... Painel
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