Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 5975

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Extensão
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Educação e formação universitária
Setor Departamento de Matemática
Bolsa PROEXT
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro MEC
Primeiro autor Aline Jaqueline de Oliveira Andrade
Orientador LUCIANA MARIA MENDONCA BRAGANCA
Outros membros Taires Simone de Oliveira
Título Matemática para a vida: criando um novo cenário para o ensino-aprendizagem
Resumo Desde os primórdios da humanidade, temos registro de manifestações matemáticas no comportamento humano. O pensamento matemático se expressava até na escolha da caverna, onde, intuitivamente, a proporcionalidade entre o espaço disponível e o número de habitantes do grupo era levada em consideração. Ao longo dos anos, o ensino de Matemática tem passado por várias mudanças significativas. No entanto, essas mudanças não foram suficientes para suprir as dificuldades que os alunos encontram nesta disciplina. Vários fatores dificultam a aprendizagem, como a abordagem tradicional, feita nos livros didáticos e nas aulas de Matemática, que visa a aprendizagem mecânica. Partindo do princípio de que o conhecimento humano é complexo, reunindo fazeres e pensares de todos os tipos (religiosos, artísticos, científicos), que nos propusemos a buscar pistas e evidências do quanto a Matemática influencia no nosso cotidiano e nos ajuda a produzir novas respostas ao mundo em que vivemos. Neste sentido, foi criado, em 2012, o projeto Matemática para a vida: criando um novo cenário para o ensino-aprendizagem, com o intuito de trabalhar os conteúdos, de forma contextualizada, com estudantes das escolas públicas da região de Viçosa, MG. Até o ano de 2015, o projeto foi desenvolvido em escolas da cidade de Teixeiras, MG, e, ao longo de 2016, no Centro Municipal de Educação Dr. Januário de Andrade Fontes, em Viçosa. O público-alvo deste ano são estudantes dos 6°, 7°, 8° e 9° anos do Ensino Fundamental. Nesta escola são realizados encontros semanais, com duração de 4h20min, onde são revisadas algumas teorias matemáticas e, posteriormente, desenvolvidas atividades lúdicas, para que os alunos possam assimilar com a prática a utilidade desses conteúdos, bem como desenvolver outros mecanismos para a solução dos problemas propostos. Neste trabalho, apresentaremos algumas atividades lúdicas e contextualizadas, realizadas no primeiro semestre de 2016, que foram criadas e desenvolvidas pela bolsista do projeto. Nelas, a bolsista utilizou uma metodologia própria para explicar a multiplicação de números inteiros, outra, para aplicar a multiplicação, a divisão e a potenciação de números inteiros, em Criptografia, e uma oficina de planificação de sólidos geométricos. A metodologia utilizada dependeu de cada atividade que foi aplicada. Na primeira atividade, fizemos uso de fichas de papel para representar os números positivos e os negativos; na segunda, utilizamos sólidos geométricos na atividade de planificação de sólidos e, na terceira, criamos uma chave de criptografia adaptada aos alunos. Os resultados obtidos até o momento têm sido satisfatórios, uma vez que os alunos assimilaram, de forma significativa, o conteúdo matemático, trabalhado nas atividades realizadas, até o presente momento. O desenvolvimento deste trabalho teve o suporte financeiro do PROEXT.
Palavras-chave Ludicidade, Ensino, Matemática
Forma de apresentação..... Painel
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