Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 5940

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Microbiologia
Setor Departamento de Biologia Geral
Bolsa FUNARBIC/FUNARBE
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FUNARBE
Primeiro autor Kassiana Mafra Bicalho
Orientador SERGIO OLIVEIRA DE PAULA
Outros membros Jéssica Duarte da Silva, Michelle Dias de Oliveira Teixeira, Roberto Sousa Dias
Título Análise do uso de bacteriófagos para o controle da formação de biofilmes por bactérias redutoras
Resumo Bactérias redutoras de sulfato (BRS) são micro-organismos anaeróbios que utilizam sulfato como aceptor final de elétrons na degradação de compostos orgânicos, com a produção de sulfeto de hidrogênio, o qual é excretado. As BRSs fazem parte do grupo de microrganismos formadores de biofilme na indústria petrolífera. Os biofilmes são caracterizados por uma reunião de células microbianas cercadas por uma matriz de exopolissacarídeos (EPS) secretados pelas próprias células. Estes procariotos causam sérios problemas para indústrias, tais como a indústria petrolífera, por causa da produção de sulfeto, que é altamente reativo, corrosivo e tóxico, promovendo uma corrosão acelerada do oleoduto e equipamentos durante a produção, transporte e processamento do petróleo cru ou de seus produtos; reduz a eficiência de recuperação secundária do petróleo devido ao entupimento do sistema por biomassa e leva a formação de precipitados de metais de sulfetos. Os bacteriófagos surgem como alternativa para controle de BRSs em reservatórios, podendo inibir a formação de biofilme ou desestabilizar sua estrutura, por sua capacidade de degradar a matriz polissacarídica ou infectar as células. Assim, este trabalho teve como objetivo avaliar o potencial de aplicação de bacteriófagos como controle de bactérias redutoras de sulfato. Para isso, bactérias redutoras de sulfato Desulfovibrio alaskensis foram inoculadas juntamente com um coquetel de bacteriófagos em meio Postgate C contendo um cupom de aço e mantidas a 30ºC por 15 dias. Para controle negativo, foi utilizado cupom de aço em meio Postgate C e para controle positivo, bactérias Desulfovibrio alaskensis foram inoculadas em meio Postgate C contendo um cupom de aço. Ambos os controles foram mantidos a 30ºC por 15 dias. Os cupons foram lavados com PBS 1X e analisados por Perfilometria Óptica. Para o controle positivo os valores de rugosidade média (Ra) e de rugosidade quadrática (Rq) do metal foram significativamente maiores quando comparados com os valores de Ra e Rq do controle negativo. Quando as bactérias foram inoculadas juntamente com os bacteriófagos os valores de rugosidade média e quadrática foram reduzidos de maneira significativa e foram similares aos valores de Ra e Rq do controle negativo, o que demonstra que a utilização de bacteriófagos para o controle do crescimento de bactérias redutoras de sulfato é promissora.
Palavras-chave BRS, produção de petróleo, bacteriófagos
Forma de apresentação..... Painel
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