Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 5896

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Solos e água
Setor Departamento de Solos
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Thaís Soares da Silva
Orientador MAURICIO PAULO FERREIRA FONTES
Outros membros Anderson Almeida Pacheco
Título Avaliação da contaminação de metais pesados de solos e sedimentos na bacia hidrográfica do rio Doce
Resumo A bacia do rio Doce faz parte de grande área do sudeste, influenciando os estados de Minas Gerais e Espirito Santo em termos ambientais, socioeconômicos e políticos. Assim, torna-se imprescindível o desenvolvimento de pesquisas que sejam capazes de fornecer dados e valores que contribuam para a gestão do recurso solo. Este trabalho teve como objetivo detectar e quantificar a concentração dos metais pesados em solos e sedimentos da bacia do rio Doce. A Área de estudo incluiu três pontos estratégicos, a região da nascente do rio Doce, região da cidade de Ipatinga e Governador Valadares. Os solos analisados foram Latossolo Vermelho, Neossolo Flúvico, Argissolo Vermelho, Latossolo Amarelo e sedimentos de fundo do rio. As análises incluíram os metais Cd, Co, Cr, Cu, Ni, Zi, Hg, Ar e Ba. O método utilizado foi o EPA 3051A e a norma de referência utilizada foi a Deliberação Normativa COPAM nº 166, de 29 de junho de 2011. Na área 1, o Latossolo Vermelho assim como os sedimentos analisados da foz do rio Piranga apresentaram valores de concentração de todos os metais pesados avaliados dentro dos limites. O Neossolo Flúvico e os sedimentos analisados na foz do rio Doce também apresentaram valores de concentrações dos metais em questão satisfatórios de acordo com a norma, exceto para o arsênio que excedeu o limite, ficando acima do recomendado. Já os sedimentos analisados na foz do rio Carmo apresentaram valores acima do recomendado para arsênio e a bário. Na área 2 o Argissolo analisado, apresentou valores acima do limite da norma para os metais cobalto, cromo, cobre e níquel. O Latossolo, por sua vez, apresentou concentrações de todos os metais pesados avaliados em conformidade com o recomendado pela norma. Os Neossolos Flúvicos apresentaram valores de metais pesados acima dos valores recomendados pela norma para o arsênio, cromo e níquel e os sedimentos da área para o níquel e cromo. Na área 3 apenas o cromo passou do limite aqueles recomendados pela norma, sendo que os solos em estudo foi o Latossolo Amarelo. Já nos sedimentos, apenas os metais bário e o cromo ficaram acima do limite recomendado pela norma. Portanto, é possível concluir que de fato a bacia hidrográfica do rio Doce precisa de estudos, pesquisas e planos que visam a correção desses problemas ambientais relacionados aos metais pesados, já que os solos e sedimentos ali presentes apresentaram valores de metais pesados que extrapolaram a recomendação pela lei. Após feito, será necessário leis e fiscalizações da mesma para que os valores se mantenham sempre dentro do estabelecido, visto que concentrações altas desses metais prejudica o ambiente, bem como os seres vivos ali presentes, chegando a ser caso de saúde pública, influenciando dessa forma, diretamente na economia.
Palavras-chave bacia do rio Doce, solos, metal pesado
Forma de apresentação..... Painel
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