Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 5886

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Tecnologia da madeira, celulose e papel
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq, Outros
Primeiro autor Lívia Martins Alves
Orientador ANGELICA DE CASSIA OLIVEIRA CARNEIRO
Outros membros Carlos Miguel Simões da Silva, Laura Vitória Lopes Lima, Mateus Alves de Magalhães
Título Efeito da torrefação na qualidade de pellets de eucalipto
Resumo A atual preocupação mundial com o aquecimento global tem despertado grande interesse na busca por fontes renováveis de energia que sejam competitivas tanto técnica quanto economicamente com as fontes não renováveis utilizadas no presente como, por exemplo, o petróleo e carvão mineral. Nesse contexto a biomassa florestal se destaca como fonte alternativa de energia, principalmente no Brasil, que dispõe de grande área para plantio. Dentre as biomassas modernas, os pellets de madeira ganham destaque devido à sua baixa umidade e alto grau de compactação, o que permite uma combustão mais eficiente e energética. Além da densificação de resíduos de madeira, pode-se realizar a torrefação, processo pelo qual a madeira é submetida a baixas temperaturas com ausência de oxigênio, resultando na degradação de parte das hemiceluloses com a finalidade de concentrar carbono e consequentemente aumentar o poder calorifico. Tendo em vista a importância da conquista de biomassas energéticas competitivas, o presente estudo objetivou avaliar as propriedades físicas e energéticas de pellets torrificados de eucalipto. O experimento foi desenvolvido no Laboratório de Painéis e Energia da Madeira (LAPEM), vinculado ao Departamento de Engenharia Florestal da Universidade Federal de Viçosa (DEF/UFV), localizado no município de Viçosa, Minas Gerais. Foram utilizados, aproximadamente, 3kg de pellets para cada tratamento térmico. Foram utilizadas duas temperaturas (250 e 300 °C) e quatro tempos de residência (10,15, 20 e 25 minutos) no processo de torrefação, definidos de acordo com testes preliminares realizados. Foram determinadas as propriedades físicas, químicas e mecânicas dos pellets torrificados e in natura. A torrefação de pellets de eucalipto promoveu melhorias nas propriedades dos pellets contribuindo, principalmente, para a redução da umidade de equilíbrio higroscópico e aumento do poder calorifico superior. Conclui-se que os pellets torrificados a 300ᵒC por 25 minutos apresentaram os melhores resultados, sendo portanto mais indicados para uso energético.
Palavras-chave Pellets torreficados, biomassa energética, poder calorifico.
Forma de apresentação..... Oral, Painel
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