Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 5882

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Biotecnologia
Setor Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Lucas Moreira Maia
Orientador ANDREA DE OLIVEIRA BARROS RIBON
Outros membros Ananda Pereira Aguilar, Monica Pacheco da Silva
Título AVALIAÇÃO DO POTENCIAL DE VIRULÊNCIA DE ISOLADOS BOVINOS DE Staphylococcus aureus
Resumo Estirpes de Staphylococcus aureus têm diferentes níveis de virulência o que reflete em sua capacidade de causar doença e na gravidade dos sintomas manifestados pelo hospedeiro. Entre os fatores de virulência importantes na patogênese bacteriana estão hemolisinas, que convertem o tecido hospedeiro em nutrientes necessários para o crescimento bacteriano, e exotoxinas, que têm efeito sobre células do sistema imune do animal. Esse trabalho investigou o potencial de virulência de S. aureus de origem bovina para entender os fatores bacterianos associados à manifestação de mastite subclínica. Bactérias isoladas de mastite subclínica persistente e não persistente foram avaliadas quanto à capacidade de promover a lise de hemácias de coelhos, das quais 90% foram consideradas hemolíticas. Quatro isolados foram considerados mais hemolíticos do que a referência usada, S. aureus ATCC 29213. A presença de genes que codificam as toxinas sei, seg, sej, sem, sen e seo foi avaliada pelo método do PCR. Visando diminuir os custos de extração de ácidos nucleicos de S. aureus, bactéria que possui uma parede celular espessa e rígida, testaram-se inicialmente diferentes protocolos de PCR de colônias. A ressuspensão das células de uma colônia isolada em tampão Tris-EDTA (TE) seguido por homogeneização e incubação a 98°C, para auxiliar na lise das células, mostrou-se o método mais eficaz. O gene mais prevalente foi sem, presente em 63,6% das estirpes, seguido pelos genes sen e seo presentes em 27,2% e 18,1% das estirpes, respectivamente. Os genes sei, seg e sej não foram identificados em nenhum dos isolados. Um total de 60% dos isolados possui um ou mais gene de virulência. O isolado 369/5, considerado muito hemolítico, foi o que mais apresentou genes de toxinas (sem, sem e seo), ao contrário de 302/4, também muito hemolítico, mas negativo para os genes investigados. Como a presença dos genes não implica necessariamente em sua expressão, a virulência in vivo dos isolados será avaliada e correlacionada com o potencial de virulência verificado in vitro.
Palavras-chave Staphylococcus aureus, Hemolisinas, Exotoxinas
Forma de apresentação..... Painel
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