Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 5879

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Clínica e cirurgia animal
Setor Departamento de Veterinária
Bolsa FUNARBIC/FUNARBE
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG, FUNARBE
Primeiro autor Barbara Bellonato Pereira
Orientador EMILY CORRENA CARLO REIS
Outros membros Ana Paula Lima Perdigão, Bruno Ramos Santiago, Henrique de Moura Freitas, Lorena Mucci Castanheira de Paula
Título Tomografia microcomputadorizada na avaliação do potencial reparador de compósitos de hidroxiapatita, fibroína da seda e ácido hialurônico em defeitos ósseos experimentais na ulna de coelhos
Resumo A regeneração tecidual tem sido o objetivo de diferentes procedimentos cirúrgicos reparadores desde a antiguidade até os dias atuais, uma vez que a perda tecidual causada por traumas e doenças é de grande prevalência. A aplicação de biomateriais sintéticos na regeneração do tecido ósseo é relevante, pois eles se integram aos tecidos saudáveis, têm menor risco de contaminação do que outros tipos, são disponibilizados comercialmente e favorecem a formação óssea. Neste trabalho, objetivou-se o desenvolvimento de biomateriais utilizando fibroína da seda (FS), hidroxiapatita (HAP) e ácido hialurônico (AH), buscando a resistência mecânica da FS, com a osteocondução e bioatividade da HAP para favorecer a regeneração óssea de forma mais eficiente que estes empregados separadamente. A adição do AH objetivou auxiliar o processo de reparação óssea durante sua fase inicial. A tomografia microcomputadorizada (MicroCT) é a tecnologia de imagem mais promissora na engenharia tecidual óssea, permitindo uma avaliação tridimensional como a tomografia, mas em escala micrométrica como uma histologia, além de ser uma técnica não destrutiva. O objetivo do trabalho foi desenvolver a técnica de análise de defeitos ósseos no olécrano de coelhos para análise por MicroCT, avaliar a regeneração óssea destes defeitos tratados com biomateriais e analisar seus resultados, correlacionando com a histomorfometria. Desenvolveu-se quatro diferentes metodologias para análise do defeito ósseo; foi criado um intervalo (em mm), por metodologias diferentes, dentro do qual as amostras foram analisadas, sendo a região de interesse demarcada em formato elíptico. Para adequar o grau de cinza da região de interesse foram empregados ajustes por médias ou por valores individuais. Na avaliação da regeneração óssea por MicroCT, pode-se observar que para o parâmetro volume ósseo pelo volume total (BV/TV) não houve diferença significativa entre os grupos. À analise por histomorfometria, observou-se que o grupo que recebeu HAP + FS + AH 3% apresentou maior média de formação óssea aos 30 dias que os demais grupos. Ao avaliar as metodologias desenvolvidas para seleção do defeito, apenas na primeira metodologia foi observada diferença entre os grupos (para o parâmetro razão superfície óssea pelo volume ósseo), ainda, quando comparado os parâmetros do grupo HAP + FS + AH 3% entre as quatro metodologias, não foi observado diferença entre elas. Sendo assim, é possível dizer que a MicroCT é um importante método de avaliação de regeneração de defeitos ósseos, contudo, não é o ideal para avaliação de amostras com no máximo 30 dias após a cirurgia, além disso fatores como número de amostras afetam diretamente a comparação entre as metodologias. Os resultados das análises por MicroCT não foram condizentes com os da histomorfometria. A MicroCT não identificou diferença na formação óssea entre os grupos como a histomorfometria, que observou maior formação óssea no grupo tratado com o compósito HAP + FS + AH 3%.
Palavras-chave tomografia microcomputadorizada, biomateriais, regeneração óssea
Forma de apresentação..... Oral, Painel
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