Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 5876

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Engenharia, ergonomia e segurança do trabalho
Setor Departamento de Engenharia Civil
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Gustavo Henrique Nalon
Orientador RITA DE CASSIA SILVA SANT ANA ALVARENGA
Outros membros GUSTAVO DE SOUZA VERISSIMO, JOSE CARLOS LOPES RIBEIRO, LEONARDO GONCALVES PEDROTI, Roseli Oliveira Guedes Martins
Título Avaliação da influência da resistência da argamassa no comportamento da alvenaria estrutural, por meio de ensaios de prismas de blocos de concreto
Resumo O sistema construtivo em alvenaria estrutural se constitui por blocos unidos por argamassa, preenchidos ou não por graute e armadura, formando elementos que resistem e transmitem as ações atuantes na estrutura até seus apoios externos. Assim, as propriedades dos componentes e a interação entre os mesmos influenciam significativamente o comportamento da alvenaria estrutural. Neste trabalho é investigada a influência das propriedades mecânicas da argamassa de assentamento na resistência à compressão, na deformabilidade e no modo de ruptura da alvenaria grauteada e não-grauteada, definindo propriedades adequadas para a execução segura e econômica do sistema construtivo. O programa experimental consistiu na produção de prismas de blocos de concreto unidos por argamassa de resistência à compressão de, aproximadamente, 40%, 70% e 110% da resistência dos blocos, na área líquida. Para cada composição de argamassa foram feitos lotes de prismas não-grauteados e lotes de prismas preenchidos com graute de resistência à compressão característica em torno de 15 MPa, valor próximo à resistência à compressão dos blocos, na área líquida. Determinaram-se a resistência à compressão característica, o módulo de deformação e o mecanismo de ruptura de cada prisma. Os resultados obtidos poderão auxiliar o projetista, de maneira simples e prática, na seleção das características apropriadas da argamassa de assentamento a ser empregada. Prismas não-grauteados com argamassas mais fracas e mais flexíveis romperam de forma dúctil, por esmagamento da junta, sob menores tensões. Prismas não-grauteados com argamassas mais fortes e rígidas romperam de maneira excessivamente frágil, por compressão nos blocos. Recomenda-se utilizar, para alvenaria não-grauteada, a resistência à compressão da argamassa em torno de 70% da resistência dos blocos na área líquida, para a qual a estrutura apresenta uma boa resistência à compressão, sem apresentar um mecanismo de ruptura significativamente frágil. O grauteamento aumentou consideravelmente a resistência à compressão e a rigidez dos prismas. A resistência à compressão da argamassa não influenciou de forma tão significativa a resistência à compressão dos prismas grauteados. Contudo, o mecanismo de ruptura apresentou-se dúctil ao se utilizar argamassas de menor resistência e frágil quando utilizadas as argamassas mais fortes. Portanto, entre os prismas grauteados, apresentaram-se mais eficientes aqueles produzidos com argamassa de resistência à compressão na faixa de 40% da resistência dos blocos na área líquida (71% da resistência dos blocos na área bruta), para a qual a alvenaria apresentou elevada resistência à compressão e demonstrou um mecanismo de ruptura dúctil.
Palavras-chave Alvenaria estrutural, argamassa, graute
Forma de apresentação..... Oral
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