Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 5865

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Química ambiental e agrícola
Setor Departamento de Química
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Helder Rezende de Oliveira Filho
Orientador REINALDO FRANCISCO TEOFILO
Outros membros Danilo Rodrigues Cunha, Gabriela Dias Cerqueira, Jussara Valente Roque
Título Monitoramento da eletrodegradação dos fármacos ibuprofeno e naproxeno através dos métodos UV-MCR-ALS e HPLC DAD
Resumo Devido à excreção de fármacos e seus subprodutos e uma inadequada eliminação através de resíduos sólidos e líquidos, diversos compostos estão cada vez mais presentes em corpos hídricos e até mesmo em água potável.Dentre estes fármacos destacam-se o Ibuprofeno (IBU) e Naproxeno (NAP), que são moléculas muito persistentes no meio ambiente e muito utilizadas como analgésicos, antiinflamatórios e antipiréticos. Analisando este quadro,os processos oxidativos avançados (POAs) utilizando eletrodo de diamante dopado com boro (BDD) são uma alternativa para a remoção de compostos orgânicos presentes em águas residuais, devido a formação de radicais hidroxilas que são altamente reativos e capazes de oxidar a matéria orgânica presente na amostra. O monitoramento da degradação de compostos por POAs é, na maioria das vezes, realizado por técnicas cromatográficas. Porém, devido ao alto custo desta técnica, o método empregando espectroscopia na região do ultravioleta (UV) com resolução multivariada de curvas com quadrados mínimos alternantes (MCR-ALS) é uma alternativa. Então, o objetivo deste trabalho foi demonstrar que é possível monitorar a degradação do IBU e NAP utilizando espectroscopia UV aliado ao MCR-ALS ou a cromatografia liquida de alta eficiência com detector de arranjos diodos (HPLC-DAD). Assim, duas soluções foram preparadas para serem degradadas, ambas contendo um volume de 350mL de amostra e a presença do eletrólito Na2SO4 5g/L. A solução 1 era composta por IBU 50mg/L e a solução 2 por uma mistura de IBU e NAP, ambos 50mg/L. A degradação dessas soluções foi realizada em uma célula eletroquímica constituída por eletrodo de BDD que funcionou como anodo e um disco de aço inoxidável como catodo.As degradações ocorreram com uma voltagem e corrente de 50V e 0,58A, respectivamente, e foram monitoradas utilizando espectroscopia UV a cada 1 minuto durante 6h.O método MCR-ALS foi aplicado nas duas soluções para resolver os espectros individuais e os perfis de concentração dos compostos IBU e NAP. A cada hora foram retiradas alíquotas de 15mL da solução 1 para a análise de carbono orgânico total (TOC) e da solução 2 para análise por HPLC-DAD. O resultado do TOC mostrou uma taxa de remoção de 77%. A análise cromatográfica mostrou que após 3h de degradação nenhum pico cromatográfico foi observado para NAP. O IBU atingiu a concentração de 9 mg/L no final da degradação. O método cromatográfico foi adequado para promover a separação e quantificação da mistura dos fármacos e foi capaz de prever a concentração desses compostos. O MCR-ALS resolveu com sucesso os espectros dos compostos IBU e NAP e os perfis de concentração obtidos mostrou ser adequado ao sistema, porém o monitoramento das misturas utilizando o MCR-ALS não apresentou uma boa resolução. O método proposto é uma alternativa às análises clássicas para monitorar este tipo de processo de degradação, principalmente devido à simplicidade, resultados rápidos e economia.
Palavras-chave Degradação, HPLC, MCR-ALS
Forma de apresentação..... Painel
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