Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 5855

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Arquitetura e paisagismo
Setor Departamento de Arquitetura e Urbanismo
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Letícia Mantovani
Orientador PAULO TADEU LEITE ARANTES
Título Sentir para ver: explorando as potencialidades sensoriais do deficiente visual na sua relação com o espaço construído.
Resumo A promoção da mobilidade de portadores de necessidades físicas vem sendo discutida no país nos últimos anos levando à sanção de algumas leis. Contudo, proporcionar autonomia de locomoção aos deficientes no espaço construído é uma provocação à arquitetura e ao urbanismo, sobretudo os deficientes visuais. Inseri-los na sociedade é um desafio diário pois as diretrizes projetuais arquitetônicas utilizadas não são eficientes para promover a independência no deslocamento, impossibilitando a inclusão deste grupo aos espaços construídos. A falta de instrumentos adequados e facilitadores à locomoção dos deficientes visuais vão contra às definições da Lei 13.146/2015.
Em um ambiente coletivo, a mobilidade destas pessoas é marcada por inúmeras barreiras físicas de caráter arquitetônico e urbanístico. Além disso, o piso podo tátil, instrumento facilitador, não é encontrado com frequência e quando encontrado possui irregularidades causadas pela falta de manutenção e pela falta de conhecimento na aplicação, como caminhos que não chegam a nenhum lugar. Essas rápidas considerações apontam para a existência de um abismo na arquitetura e no urbanismo em relação à proposição de espaços adaptados às demandas e necessidades dos deficientes visuais.
Neste contexto a elaboração de mapas mentais têm sido uma das únicas iniciativas que embora válida não é suficiente para assegurar uma inclusão com autonomia conforme se objetiva. Assim, diante do exposto, a pesquisa “Sentir para ver: explorando as potencialidades sensoriais do deficiente visual em relação com o espaço construído” tem como base responder a questão: como o projeto arquitetônico e o desenho urbano podem contribuir para incrementar a inclusão, com autonomia, conforto e segurança dos deficientes visuais nos espaços por eles utilizados, considerando que, este grupo de pessoas tem um enorme potencial sensorial, mas ainda pouco explorado nos projetos de edificações e de espaços públicos? Para tanto, faz-se necessário investigar e compreender como ocorre a locomoção, o direcionamento e a localização deste grupo no espaço construído, e assim criar estratégias projetuais que de fato promoverão autonomia na mobilidade.
Palavras-chave deficiente visual, locomoção, espaço construído
Forma de apresentação..... Painel
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