Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 5839

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Clínica e cirurgia animal
Setor Departamento de Veterinária
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Laice Alves da Silva
Orientador JOSE DANTAS RIBEIRO FILHO
Outros membros Bruna Maria Ribeiro, Gláucia Matos Marques da Silva, Marcel Ferreira Bastos Avanza, Pedro Ancelmo Nunes Ermita
Título Efeitos da ingestão ad libitum de repositores hidroeletrolíticos sobre o perfil bioquímico de equinos após o treinamento de marcha
Resumo A sudorese decorrente de atividades físicas pode promover perdas significativas de líquidos e eletrólitos, além do gasto energético excessivo. Para atenuar esses déficits causados por essas atividades, existem elementos fundamentais que devem estar presentes na recomposição da homeostase orgânica: água, eletrólitos e fontes de energia. Usualmente, as reposições hidroeletrolíticas e energéticas em equinos são feitas de forma inadequada, com produtos impróprios ou simplesmente não são realizadas. Os repositores devem conter quantidades adequadas dos principais eletrólitos perdidos pela sudorese como sódio, potássio, cloreto, cálcio, magnésio e uma fonte de energia. O presente ensaio teve como objetivo avaliar o efeito da ingestão ad libitum de repositores hidroeletrolíticos em equinos submetidos ao treinamento de marcha sobre o perfil bioquímico. Foram utilizados seis equinos adultos mantidos em treinamento de marcha. Os animais foram montados pela manhã e treinados em pista de terra batida plana, onde realizaram 10 minutos de aquecimento ao passo, seguidos de 45 minutos de marcha sem interrupção e 5 minutos de recuperação ao passo. Após o exercício os equinos foram encaminhados às baias, onde receberam seus respectivos tratamentos: 1. Água potável (controle); 2. Repositor hidroeletrolítico (RHE1) e 3. Repositor hidroeletrolítico (RHE2). Os repositores continham sódio, potássio, cloreto, cálcio, magnésio e três fontes de energia (maltodextrina, dextrose e sacarose), diferindo entre si apenas na quantidade destas substâncias. Os animais foram distribuídos nos três tratamentos em sistema cross over 6x3 (seis animais/três tratamentos), com intervalo entre os ciclos de tratamento de 24 horas. Foram determinados os valores de sódio, potássio, cloreto, cálcio ionizado, magnésio, fósforo e glicose. O período de tratamento dos equinos foi realizado em baias individuais, com os tratamentos ofertados para serem ingeridos ad libitum. As avaliações laboratoriais foram realizadas nos seguintes tempos: T0: imediatamente antes do início do exercício; T1: imediatamente após o término do exercício; T2: duas horas com os tratamentos ofertados nas baias; T3: quatro horas com os tratamentos ofertados nas baias; T4: seis horas com os tratamentos ofertados nas baias. Os dados foram submetidos aos testes de Lilliefors e o de Cochran e Bartlett para avaliar respectivamente normalidade dos dados e homogeneidade das variâncias como premissa da análise de variância (ANOVA). Conclui-se que os repositores foram eficazes em corrigir as perdas de eletrólitos, sobretudo sódio e cloreto, sem ocasionar o aparecimento de efeitos adversos.
Palavras-chave reidratação, cavalos, ingestão espontânea
Forma de apresentação..... Painel
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