Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 5820

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Alimentos, nutrição e saúde humana
Setor Departamento de Nutrição e Saúde
Bolsa FAPEMIG/Balcão
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Karina Rafaela Ramos
Orientador SILVIA ELOIZA PRIORE
Outros membros Joice Ermelinda Cecilio da Silva, Núbia de Souza de Morais, Valter Paulo Neves Miranda
Título Insatisfação de diferentes áreas corporais em relação à composição corporal e índices antropométricos
Resumo Adolescência é um período da vida em que ocorrem alterações biológicas e psicossociais que podem influenciar na avaliação da imagem corporal. Esta representa o modo como o indivíduo se percebe, se sente e se comporta em relação ao seu corpo. A insatisfação com diferentes aspectos corporais pode ser mais evidenciada durante a adolescência devido as mudanças repentinas que ocorrem com a aparência física. Nesse sentido, o objetivo do estudo foi avaliar a relação entre a insatisfação de diferentes áreas corporais com a composição corporal e índices antropométricos. Trata-se de um estudo transversal, realizado com adolescentes do sexo feminino de 14 a 19 anos de idade do município de Viçosa-MG. Este trabalho faz parte de um projeto aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa com Seres Humanos da Universidade Federal de Viçosa (número do parecer 700.976). A primeira etapa do estudo ocorreu na escola, onde foram coletadas informações sociodemográficas e também avaliou-se a insatisfação corporal realizada pela Escala de Satisfação por Áreas Corporais (ESAC) e pelo Body Shape Questionnaire (BSQ). As medidas de composição corporal e antropométricas foram aferidas na Divisão de Saúde da UFV por uma única avaliadora previamente treinada. Primeiramente foram aferidos o peso e a estatura, seguido da avaliação do percentual de gordura corporal (GC) pelo equipamento de Absortometria de Raios-X de Dupla Energia (DEXA). Também foram medidas as dobras cutâneas periféricas (DCP - tricipital e bicipital) e central (DCC- subescapular e suprailíacas), juntamente com os perímetros da cintura e do quadril. O IMC foi categorizado por meio dos pontos de corte da WHO (2007), a RCE levando em consideração o valor de 0,5 e a GC segundo os critérios de Willians et.al. (1992). Os dados foram digitalizados com dupla entrada no software Excel e analisados no programa estatístico SPSS, versão 20.0. Foram realizados testes descritivos, de associação e de correlação entre as variáveis. A amostra foi composta por 274 adolescentes, média de idade de 15,6 (±1,27) anos. As “áreas corporais” que obtiveram maior média de insatisfação pela ESAC foram “peso” (X ̅ 3,26 ± DP 1,38), “tipo corporal” (X ̅ 2,78 ± DP 1,23) e “cintura” (X ̅ 2,71 ± DP 1,43). Segundo o BSQ, 46,4% das meninas estavam insatisfeitas, dessas, 3,4% apresentaram grave insatisfação corporal. A ESAC apresentou correlação positiva com o BSQ (0,476, p<0,001), além de correlação e associação com todas as medidas de composição corporal, sendo maior com a soma das dobras cutâneas centrais (DCC). Conclui-se que a insatisfação foi mais evidente em áreas corporais relacionadas com o aumento do peso e da gordura na região central, sendo também associadas com diferentes medidas antropométricas.
Palavras-chave insatisfação, áreas corporais, composição corporal
Forma de apresentação..... Painel
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