Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 5818

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Fontes e produção de energia
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq, FAPEMIG, FUNARBE
Primeiro autor Laura Vitória Lopes Lima
Orientador MARCOS OLIVEIRA DE PAULA
Outros membros ANGELICA DE CASSIA OLIVEIRA CARNEIRO, Felipe Silva Bastos, Lívia Martins Alves, Reginaldo de Pádua Barbosa Souza
Título Efeito da Secagem Artificial da Madeira na Resistência Mecânica do Carvão Vegetal
Resumo Neste trabalho foram utilizados quatro tipos de clones de Eucalyptus urophylla, com idade de 7 anos, cultivado em espaçamento 3x3m, provenientes da região de Viçosa-MG e Martinho Campos-MG. Para caracterização da madeira foram feitos a relação cerne alburno, densidade básica, análise química estrutural e poder calorifico da madeira. Após a caraterização física e química da madeira, foi realizado o processo de secagem para a posterior caracterização mecânica da madeira e carbonização. A secagem da madeira foi realizada com a utilização do secador construído pelo LAPEM (Laboratório de Painéis e Energia da Madeira). Após a secagem artificial, foram retirados corpos de prova com medidas de 2cm de largura e comprimento e 3cm de altura, obtendo-se assim uma amostra composta para os testes mecânicos. Todas as peças de madeira das quais se retiraram os corpos de prova apresentavam aproximadamente 12% de umidade. O controle de aquecimento foi feito manualmente, com incrementos de 50°C a cada 30 minutos, o que corresponde a uma taxa de aquecimento média de 1,67°C.min-1. Após as carbonizações, foram determinados os rendimentos gravimétricos em carvão e gases condensáveis e não condensáveis, a densidade relativa aparente, a análise química imediata, o teor de materiais voláteis, o teor de cinzas, o teor de carbono fixo e o poder calorífico superior. Para determinação do índice ou grau de friabilidade do carvão vegetal, utilizou-se o teste de tamboramento. A quantidade de carvão vegetal utilizada para o ensaio foi aproximadamente de 20 gramas. As amostras foram colocadas no tambor rotativo e submetidas a velocidade de 31 rpm durante 17 minutos. Após o termino das rotações, o material foi retirado e peneirado, sendo que a quantidade que passou pela malha de 13 mm foi considerada como finos. Os dados obtidos foram submetidos aos testes de Lilliefors, para testar a normalidade, e Cochran, para testar a homogeneidade das variâncias. Em seguida os resultados foram submetidos à análise de variância (ANOVA) e quando estabelecidas diferenças significativas, aplicou-se o teste Tukey em nível de 5% de significância. Os resultados obtidos neste trabalho permitiram concluir que a utilização da secagem artificial pode conferir ao carvão produzido menor friabilidade, tornando-o mais resistente, gerando assim, menor quantidade de finos. Outras conclusões possíveis são: dentre as características físicas da madeira Eucalyptus urophylla a relação cerne/alburno diminuiu ao longo do fuste, já a densidade básica não seguiu um padrão de distribuição crescente ou decrescente ao longo do fuste; A análise química indicou que o clone 4 possuía a maior porcentagem de extrativos e lignina insolúvel e o clone 1 lignina solúvel e holoceluloses; O maior poder calorifico foi obtido pelo clone 2; Dentre os clones estudados, o clone 1 apresentou a maior quantidade de carbono fixo e a menor friabilidade, tornando-se o material mais indicado, dentre os utilizados, para a produção de carvão.
Palavras-chave friabilidade, secagem artificial, carvão vegetal
Forma de apresentação..... Painel
Gerado em 0,66 segundos.