Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 5816

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Engenharia, ergonomia e segurança do trabalho
Setor Departamento de Engenharia Civil
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Géssica Soares Pereira
Orientador JOSE MARIA FRANCO DE CARVALHO
Outros membros Anselmo José Coelho Mendes, Eduardo Almeida Horta, Felipe de Andrade Simões, Luma de Souza Dias
Título Comportamento mecânico de misturas asfálticas a quente
Resumo A importância da malha rodoviária brasileira para a economia e o desenvolvimento do país é indiscutível. Sabendo-se que as vias pavimentadas constituem o mais expressivo meio de transporte nacional, a busca por pavimentos de boa qualidade e durabilidade se faz justificável. No presente trabalho avaliou-se o comportamento mecânico de misturas betuminosas a quente, partindo-se da premissa de que estas, quando submetidas a um rígido controle de dosagem, apresentam alta qualidade. Para garantir a utilização de materiais adequados à mistura, os agregados e o ligante foram devidamente caracterizados. Após a caracterização dos agregados, foi feita a escolha da faixa de trabalho contida na norma DNIT 031/2006-ES. Optou-se pela faixa C (faixa intermediária entre misturas abertas e densas). Em função da granulometria dos agregados, empregou-se o método Rothfuchs com o objetivo de se obter uma indicação da participação percentual em peso de cada agregado na mistura para atender à faixa de trabalho selecionada. Após aplicar o método, realizou-se novamente o ensaio de granulometria para verificar se as porcentagens encontradas enquadraram-se na faixa C. O ligante utilizado foi o CAP 50/70 e seguiu-se a metodologia de dosagem Marshall, sendo estudados quatro teores de ligante (4,2%; 4,9%, 5,6% e 6,3%) compactados a uma energia de 75 golpes por face. Após o resfriamento, desmoldagem dos corpos de prova (CPs) e cálculo dos parâmetros volumétricos, partiu-se para escolha do teor de projeto. Por meio de uma média aritmética com os teores correspondentes aos valores máximos da estabilidade Marshall, massa específica aparente e volume de vazios definiu-se 4,75% como teor de projeto. Este valor gerou um volume de vazios (Vv) de 3%, uma relação betume-vazios (RBV) de 80% e uma estabilidade de 520 kgf; atendendo aos requisitos volumétricos de dosagem da ES 031 (DNIT, 2006). Posteriormente, foram moldados CPs no teor de projeto e com 4,2%; 4,9%, 5,6% do ligante, nos quais foi executado o ensaio de tração por compressão diametral, sendo obtidos valores próximos ao mínimo especificado (0,65 MPa). O CP no teor de 4,75% apresentou um resultado de 0,62 MPa, um valor na mesma ordem de grandeza do mínimo. Segundo Bernucci et al. (2008), para misturas à quente valores típicos de resistência à tração encontram-se entre 0,5 MPa e 2,0 MPa e à medida que as misturas asfálticas envelhecem na pista, o valor da resistência à tração aumenta. Uma vez que o valor encontrado para a resistência a tração por compressão diametral está de dentro do intervalo de valores típicos apresentados na literatura, que os requisitos de dosagem foram atingidos e que a resistência à tração tende a aumentar com o tempo, logo avaliou-se o valor adotado para o teor de projeto como sendo satisfatório.
Palavras-chave Método Rothfuchs, Dosagem Marshall, Teor de Projeto.
Forma de apresentação..... Painel
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