Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 5813

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Extensão
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Alimentos, nutrição e saúde humana
Setor Departamento de Nutrição e Saúde
Bolsa PIBEX
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro UFV
Primeiro autor Vanessa Cardoso do Carmo
Orientador SYLVIA DO CARMO CASTRO FRANCESCHINI
Outros membros Sarah Aparecida Vieira
Título Ações para melhoria de indicadores de saúde materno-infantil de crianças e nutrizes acompanhadas pelo Programa de Apoio à Lactação do município de Viçosa, Minas Gerais.
Resumo Introdução: O leite materno é o alimento ideal para crianças nos primeiros seis meses de vida.A amamentação trás inúmeras vantagens para o binômio mãe-filho. No Brasil, apesar de muitas mulheres iniciarem o aleitamento exclusivo, mais da metade já não se encontra nesta condição ao final do primeiro mês. O diagnóstico da realidade local para verificar os conhecimentos apresentados pelas mães é de extrema importância para que se possa direcionar os programas educativos e aprimorar o conhecimento que elas já possuem. Os atendimentos nutricionais realizados pelo Programa de Apoio a Lactação (PROLAC), permitem que esse acompanhamento de evolução do estado nutricional da mãe e da criança ocorra e facilita, assim, uma intervenção, sempre priorizando incentivo à prática do aleitamento materno exclusivo ate o sexto mês. Objetivos: Implementar ações de melhoria de indicadores de saúde materno-infantil de crianças e nutrizes acompanhadas pelo Programa de Apoio à Lactação (PROLAC) no município de Viçosa, Minas Gerais. Ações Realizadas: Atendimentos mensais de acompanhamento nutricional das mães e dos bebês; orientações às nutrizes no pós-parto sobre a importância da amamentação para a mãe e a criança; elaboração de folders; atuação no Banco de Leite Humano; participação em reuniões científicas para discussão de temas relacionados à saúde materna e infantil. Resultados: Analisando os dados com informações de 1430 mães e crianças atendidas pelo PROLAC, observou-se que na primeira consulta, a prevalência de aleitamento materno exclusivo foi de 56,5% (n=797), aleitamento materno predominante foi 17,4% (n=245), aleitamento materno misto 18,6% (n=263), aleitamento artificial 5,7% (n=81) e aleitamento materno complementado com outros alimentos foi 1,8% (n=5). A prevalência do uso de chupetas pelos bebês foi de 39,5% (n=542). O uso de suplementos de ferro na gestação pelas mães foi de 85,5% (n=1170). A análise do IMC pré-gestacional das mães mostrou prevalência de 67,2% (n=905) de eutrofia, 8,3% (n=112) com baixo peso, 18,9% (n=253) com sobrepeso e 5,6% (n=76) com obesidade. Dentre as crianças atendidas, 58,4% (n=827) nasceram de parto cesáreo, 41,3% (n=586) de parto normal 0,3% (n=4) de parto tipo fórceps. Conclusão: A amamentação insere-se num contexto social e educacional, com isso o apoio a programas, como o PROLAC, que incentivam a prática do aleitamento materno, causam um forte impacto local na promoção da saúde integral do binômio mãe-filho e de toda a sociedade, e contribuem para o sucesso dessa prática, evitando que essa seja interrompida precocemente.
Palavras-chave Aleitamento Materno, PROLAC, Amamentação
Forma de apresentação..... Painel
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