Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 5812

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Extensão
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Alimentos, nutrição e saúde humana
Setor Departamento de Nutrição e Saúde
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Ignacio Pacheco Juárez
Orientador SILVIA ELOIZA PRIORE
Outros membros Carina Aparecida Pinto, Nisbet Gutierrez Martinez, Paula Torres Trivellato, Sílvia Oliveira Lopes
Título Caracterização da produção e segurança alimentar de agricultores familiares
Resumo INTRODUÇÃO: A segurança alimentar e nutricional (SAN), engloba fatores dietéticos, sociais, culturais, econômicos e até mesmo geográficos e por ser multifacetada requer abordagem metodológica variada e complementar. O meio rural brasileiro apresenta prevalências de insegurança alimentar, variando de 18%, 9,9% e 7% de insegurança alimentar leve, moderada e grave, respectivamente. Algumas estratégias podem ser efetivas na busca pela segurança alimentar e nutricional no meio rural, uma delas é a produção para autoconsumo. OBJETIVO: Caracterizar a produção e a segurança alimentar de agricultores familiares da comunidade da Paula, Viçosa-MG. METODOLOGIA: Trata-se de estudo transversal, descritivo tendo a família como unidade de estudo. A seleção dos domicílios foi realizada por indicação da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (EMATER-MG). A coleta das informações ocorreu entre os meses de janeiro e fevereiro de 2016, por meio de visitas domiciliares com aplicação de questionário semiestruturado, para registro das informações referentes à procedência dos alimentos disponíveis no domicílio. As informações foram digitadas e analisadas no Microsoft Excel. Para avaliação da segurança alimentar utilizou-se a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA). O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da Universidade Federal de Viçosa (1.052.836/2015), a participação foi mediante assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. RESULTADOS: Participaram do estudo cinco famílias, totalizando 18 pessoas. Quanto à situação de segurança alimentar pela EBIA, 40% (n=2) das famílias se encontravam em situação de segurança alimentar e 60% (n=3) em insegurança alimentar leve, não houveram famílias com insegurança alimentar moderada e grave. Em relação à procedência dos alimentos, observou-se que todas as famílias compraram mais de 50% dos alimentos que consomia, sendo mais alto a compra de alimentos nas famílias que estavam em segurança alimentar 40% (n=2). Os principais alimentos produzidos para o autoconsumo foram frutas e hortaliças, representando 72% da produção das famílias. CONCLUSÃO: Conclui-se, que as famílias apesar de residirem na zona rural onde as condições são mais favoráveis para produzir seus alimentos, elas não os praticam; quando esta pode ser a chave para a segurança alimentar e nutricional. Portanto, vê-se a necessidade de incentivar estas famílias a produzirem e valorizar seus próprios alimentos.
Palavras-chave Autoconsumo, Segurança Alimentar, Agricultores familiares
Forma de apresentação..... Painel
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