Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 5785

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Florestas e agroecossistemas
Setor Departamento de Fitotecnia
Bolsa CAPES
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro Outros
Primeiro autor Juliana Mendonça Campos
Orientador JOSE COLA ZANUNCIO
Outros membros Aparecida Alvarez Mafrra, Rosa Angelica Plata Rueda, Valdeir Celestino dos Santos Júnior
Título Captura de insetos com potencial quarentenário para o Brasil no aeroporto internacional do Rio de Janeiro (AIRJ)
Resumo Pragas quarentenárias florestais disseminadas pelo aumento do comércio podem trazer graves consequências econômicas, ambientais e sociais. A complexidade e abrangência das consequências de invasões biológicas sobre os recursos naturais e aos seres humanos, fez com que houvesse uma mobilização mundial e um desenvolvimento de ações articuladas e abrangentes. Países membros da Convenção Internacional de Proteção dos Vegetais (CIPV) os signatários do Acordo de Medidas Sanitárias e Fitossanitárias (SPS) da OMC devem considerar, em suas políticas públicas, mecanismos que reduzam o risco de introdução e estabelecimento de pragas e seus impactos. Portanto, na tentativa de reconhecer a entomofauna do AIRJ e fornecer estratégias para a detecção precoce de pragas quarentenárias florestais foi instaladas três tipos de armadilhas “funnel trap” e impacto com atraentes sintéticos, e luminosa acionada, diariamente, foram instaladas em quatro locais do aeroporto para reconhecer a entomofauna do AIRJ e fornecer estratégias para a detecção precoce de pragas quarentenárias florestais. As coletas foram semanais de novembro de 2009 a outubro de 2010. Um total de 7959 espécimes de 15 ordens de insetos foi capturado. A armadilha luminosa coletou a maior número de insetos, 4047. A “funnel-trap” e a de impacto coletaram 3539 e 373 insetos, respectivamente. O mês de outubro teve 29% dos insetos coletados e os meses de inverno as menores porcentagens: 3,45% em julho, 2,80% em maio, 1,90% em junho e 0,90% em agosto. Nos meses de primavera e verão, as porcentagens foram de 22,27% em novembro, 10,97% em janeiro, 9,23% em dezembro, 6,66% em setembro, 4,85% em março, 4,19% em abril e 3,75% em fevereiro. Insetos da ordem Coleoptera foram os mais coletados, 49%, seguidos de Hymenoptera, 30%, Diptera, 11%, Hemiptera, 6% e Lepidoptera, 2% totalizando 98% dos espécimes coletados. Estas cinco ordens incluem as pragas quarentenárias florestais estabelecidas pela Instrução Normativa nº 41 de 2008 do MAPA.
Palavras-chave Palavras-chave: Armadilhas, detecção precoce, monitoramento
Forma de apresentação..... Painel
Gerado em 0,66 segundos.