Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 5780

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Meio Ambiente e Conservação da Natureza
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Isabella Salgado Faustino
Orientador LAERCIO ANTONIO GONCALVES JACOVINE
Outros membros Camila Oliveira Batista, Daniel Brianezi, VALÉRIA DE FATIMA SILVA, Vicente Toledo Machado de Morais Júnior
Título Espécies potenciais para estocagem de carbono na área urbana: Estudo de caso do campus-sede da Universidade Federal de Viçosa (MG)
Resumo A arborização urbana vem se destacando no cenário de mudanças climáticas devido à sua atuação no sequestro de carbono, que contribuem, significativamente, na redução dos níveis de gás carbônico na atmosfera. É notório, que as árvores presentes nas regiões urbanas tem uma menor densidade por área quando comparadas às florestas, porém elas são de maior porte , em função da estrutura florestal urbana ser mais aberta. Assim, entende-se que é necessário realizar estudos para compreender melhor o papel das árvores urbanas na estocagem de carbono. Em face disso, o objetivo deste estudo foi avaliar o desempenho no incremento de carbono de espécies arbóreas do campus-sede da Universidade Federal de Viçosa (MG), com vista indicar espécies potenciais para utilização no ambiente urbano. Para tal, todos os indivíduos lenhosos e palmeiras, com Diâmetro à Altura do Peito (DAP) maior que 5 centímetros, tiveram seu DAP e sua altura mensurados, e identificados em nível de espécie, mediante consulta a levantamentos anteriores e coleta de material vegetativo, para análise no setor de Dendrologia da própria instituição. Através de equações alométricas ajustadas para árvores individuais, o estoque de carbono total atual foi estimado, e comparado ao estoque de carbono em 2011, a fim de quantificar o Incremento Periódico Anual (IPA). Os indivíduos do campus-sede da UFV inventariados neste estudo estocam cerca de 915,660 toneladas de carbono (t.C). Como em 2011, o estoque era de 652,542 t.C, chega-se a um incremento anual de 87,706 t.C. Das 121 espécies distintas presentes no campus, 8 tiveram IPA maior que 100 kg.C.ind-1.ano-1, e apenas 2 tiveram incremento inferior a 1 kg.C. O maior incremento foi da espécie Ficus benjamina L, onde cada indivíduo teve um IPA de 432 kg.C, seguido da Ficus mexiae, com IPA de 239 kg.C. Outras espécies que se destacaram foram Spathodea campanulata P. Beauv., Carya illinoensis (Wangenh.) K. Koch, Mangifera indica L., Clitoria fairchildiana R.A. Howard, Dalbergia nigra (Vell.) Allemão ex Benth. e Cedrela fissilis Vell. que tiveram um IPA variando entre 111 e 194 kg.C. Em contra partida, as espécies Psidium guajava L. e Euterpe edulis Mart. apresentaram incremento de 0,872 e 0,238 kg C, respectivamente. Conclui-se que as espécies a serem utilizadas em ambientes urbanos com maior potencial para estocar carbono são F. benjamina, F. mexiae, S. campanulata, C. illinoensis, M. indica, C. fairchildiana, D. nigra, e C. fissilis.
Palavras-chave Efeito estufa, incremento periódico de carbono, mitigação
Forma de apresentação..... Painel
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