Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 5746

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Extensão
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Artes, literatura e cultura popular
Setor Departamento de Educação Física
Bolsa Procultura
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro UFV
Primeiro autor Leila Emilia Cabral
Orientador CARLOS AUGUSTO COSTA CABRAL
Outros membros Herbert Clermont da Paixão
Título Afro ginga: cultura, inclusão e educação para as relações étnico-raciais
Resumo O presente trabalho tem como objetivo socializar a experiência vivenciada por meio da Capoeira Angola, com crianças e jovens do Bairro Santa Clara, localizado no município de Viçosa, MG. Esta experiência teve início no ano de 2003, por meio do projeto de Extensão intitulado Cultura Afro-brasileira: mudança de contexto. Atualmente, utilizamos da linguagem corporal por meio de aulas e oficinas de Capoeira Angola, ritmo, canto, Samba de Roda, como meio de expressão pessoal, coletiva e participação social. As ações de extensão têm como eixo temas da cultura afro-brasileira buscando a valorização da diversidade cultural, inclusão e educação para as relações étnico-raciais e de gênero. Também são realizadas rodas de conversa e rodas de Capoeira com os(as) participantes da Associação Porão de Angola e membros da comunidade e com projetos voltados a capoeira Angola de Viçosa, da região e de outros estados brasileiros. As atividades acontecem duas vezes por semana, no salão Paroquial do bairro Santa Clara, e de segunda a sexta na sede do Porão de Angola no bairro Estrelas. Observamos até momento, que o número de participante do projeto está oscilando entre vinte e trinta educandos e educandas desde o início das atividades, sendo que iniciamos com aproximadamente dezoito meninas e doze meninos dentre criança, jovens e adultos frequentando regularmente as atividades oferecidas pelo projeto; além disso, o grupo vem se apropriando de suas origens afrodescendentes, assim como, ampliando seu conhecimento sociocultural e a valorização da cultura negra local. Para a equipe, vale destacar que os estudos sobre cultura popular e saberes tradicionais alternativos aos da cultura hegemônica tem contribuído para nos sensibilizar a uma prática educacional que valoriza as diferenças na busca de uma transformação social e de nós mesmos. Acreditando em uma pedagogia de troca e em busca de uma formação de sujeitos críticos, e autônomos, podemos atribuir valor real ao trabalho desenvolvido e fazendo assim que os(as) alunos(as) e seus familiares tenham uma visão ampliada da cultura e da sociedade.
Palavras-chave capoeira angola, educação, relações étnico-raciai
Forma de apresentação..... Oral
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