Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 5745

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Ensino médio
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Botânica
Setor Colégio de Aplicação - Coluni
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor BÁRBARA FARAGE FACCHINI GARCIA
Orientador LUCIANO ESTEVES PELUZIO
Título GÊNERO Stelis, Orchidaceae: SERRA DAS CABEÇAS, PARQUE ESTADUAL DA SERRA DO BRIGADEIRO – MG (PESB)
Resumo O presente levantamento faz parte do Projeto Orquídeas, projeto de ensino, pesquisa e extensão do CAp-COLUNI, com o objetivo de levantar e caracterizar os gêneros e as espécies de orquídeas remanescentes da Serra das Cabeças, área constituinte do Parque Estadual da Serra do Brigadeiro (PESB), uma das unidades de preservação do Estado de Minas Gerais. Além de fornecer informações da flora do PESB, importante constituinte do seu Plano de Manejo. Dentre as orquidáceas da região, algumas espécies são do gênero Stelis, gênero nativo do Brasil, que possui aproximadamente 700 espécies distribuídas em florestas úmidas da região neotropical, mas não é endêmica. Distribui-se a partir do sudoeste da Flórida e do sul do México à Bolívia, Venezuela a Guiana Francesa, e Brasil. A maior parte das espécies é epífita, crescendo também em rochas ou em terra, apresentam certa variedade vegetativa, porém muito pouca variedade quanto à floração. Quando encontram-se fora do período de floração, e sem vestígios de hastes secas, podem ser facilmente confundidas com as espécies do gênero Pleurothallis. Foram localizadas e tipificadas em um trabalho efetuado através de visitas mensais, durante o ano de 2015/2016, em trilhas que cobriam todas as vegetações presentes, desde a base das montanhas até os campos de altitude. As plantas foram georreferenciadas, utilizando-se GPS da marca Garmin, modelo Etrex-vista, com índice de precisão segundo o fabricante de 3-5 metros em coordenadas e 15 metros em altitude, na oportunidade identificou-se o habitat de crescimento das plantas, posição relativa ao curso d’água, luminosidade média sobre o seu topo, que foi obtida por meio de um luxímetro, marca Instrutherm, modelo LD-300, que segundo o fabricante possui índice de variação menor que 2%. As plantas localizadas foram medidas, fotografadas, detalhando-se os seus componentes vegetativos e de reprodução. Os dados obtidos foram comparados com aqueles obtidos em literatura específica, que permitiu a classificação do gênero e espécies ao qual pertenciam. Utilizou-se para tanto de características de ordem geral e outras relacionadas à morfologia, como a forma, o tipo de crescimento, o comprimento, a espessura e a altura das folhas, inflorescências, sépalas pétalas, labelo, entre outras singularidades, as quais foram fundamentais para a sua classificação. Após as pesquisas, duas espécies puderam ser reconhecidas como presentes na referida subunidade: Stelis aprica Lindl., e Stelis meghanta Barb. Rodr.. S. aprica, não se encontra relacionada no estudo preliminar da flora do PESB, tendo sido encontrada em Mata de Transição com o Campo de Altidude, a 1500 m, como epífita, fora de curso d’água, com exposição média de 60,1% de luz. S. megantha, foi localizada em um segmento de mata altomontano, aos 1573 m de altidude, como epífita, também fora de curso d’água, com luminosidade média de 60,1 %, sobre o seu topo.
Palavras-chave Orchidaceae, Stelis, Serra do Brigadeiro
Forma de apresentação..... Painel
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