Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 5743

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia e manejo de doenças e pragas de plantas
Setor Departamento de Entomologia
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Diego Magalhães de Souza Santos
Orientador JOSE COLA ZANUNCIO
Outros membros Gabriela da Silva Rolim, Luis Carlos Martinez Castrillon, Marise Silva Bernardo, Rosa Angelica Plata Rueda
Título Toxidade de extratos de Solanum habrochaites (Solanaceae) a Anticarsia gemmatalis (Lepidoptera: Noctuidae)
Resumo Anticarsia gemmatalis (Lepidoptera: Noctuidae), com ampla distribuição geográfica, pode causar desfolhas extremas em oleaginosas. O controle químico tem sido a principal estratégia de manejo de insetos, mas compostos naturais com atividade inseticida representam uma estratégia promissora. Inseticidas botânicos têm sido incorporados ao Manejo Integrado e Manejo Ecológico de Pragas por serem considerados mais seguros a saúde do homem e ao ambiente que inseticidas químicos sintéticos. Solanum habrochaites (sin. Lycopersicon hirsutum Humb & Bonp) (Solanaceae) é uma espécie de tomate selvagem resistente a diversos organismos-praga, incluindo insetos. Essa planta tem abundância de tricomas glandulares que sintetizam metabólitos secundários e pode ser fonte de extratos e óleos essenciais com potencial para o controle de pragas, especialmente na agricultura orgânica. O objetivo deste trabalho foi avaliar a toxicidade de extratos de S. habrochaites sobre ovos e lagartas de A. gemmatalis A pesquisa foi realizada no Laboratório de Química Supramolecular e Biomimética do Departamento de Química e no Laboratório de Controle Biológico de Insetos (LCBI) na Universidade Federal de Viçosa (UFV) em Viçosa, Minas Gerais, Brasil. Indivíduos de A. gemmatalis foram obtidos de criação massal do LCBI. Extratos de folhas de S. habrochaites foram secos em estufa ventilada a 40 °C e extraídos por maceração a frio com etanol puro. Extratos brutos de S. habrochaites foram diluídos em diclorometano (EDSH), acetato de etila (EASH) e metanol (EMSH) e fracionados por cromatografia gasosa para identificação dos constituintes químicos. Ovos e lagartas de terceiro estádio de A. gemmatalis foram expostos aos concentrados de 1, 2, 10, 15 e 20% (v/v) dos extratos para obtenção os valores de CL50 e CL90. Os extratos brutos, dessa planta, em diclorometano e metanol foram tóxicos para ovos de A. gemmatalis com CL50 e CL90 de 1,67 e 7,27; 2,83 e 6,95; 7,00 e 19,45, respectivamente. O extrato em diclorometano foi letal para imaturos de A. gemmatalis com CL50 de 5,70 e CL90 28,52. A eficiência do extrato de S. habrochaites em diclorometano para ovos e imaturos de A. gemmatalis mostra potencial para programas de controle de pragas.
Palavras-chave Bio inseticida, controle alternativo, extratos botânicos
Forma de apresentação..... Painel
Gerado em 0,65 segundos.